
terça-feira, 16 de novembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
"Poderia até pensar que foi tudo sonho..."
Voltei pra casa. Cada vez mais ia me aproximando e conhecendo mais de perto cada música, cada história e me identificava mais e mais com o que via e ouvia. Conhecia a banda há um certo tempo, mas não tinha sentido aquele estalo que temos quando alguma coisa é realmente boa e nos soa familiar, ao ponto de conseguirmos fazer nossas as palavras do outro. Me apaixonei completamente pela banda, pelas músicas, por cada integrante, por cada movimento deles... Me interei de tudo o que eles tinham feito e me sentia pronta pra falar sobre tudo a respeito deles e de suas músicas, pra me declarar parte integrante daquela estrutura formada por todos aqueles que se identificavam com a banda.
Quando isso aconteceu, exatos seis meses depois de ter perdido o show no Marco Zero, sai a notícia de que a banda iria entrar em recesso por tempo indeterminado. Como despedida, fariam 2 shows, que virariam cd e dvd. E eu fiquei estática, decepcionada, desiludida e imensamente frustrada. Não pude ir aos shows de despedida, perdi todas as oportunidades imediatas e futuras de vê-los de perto.
Continuei tentando saber sobre eles, sobre músicas inéditas, sobre outros projetos. Descobri vídeos, músicas, blogs, entrevistas, muita coisa recente, mas antigo, ao mesmo tempo, já que a banda tinha acabado. E o jeito foi levar assim. Pensei que com o tempo eu fosse encontrar outras coisas que me interessassem da mesma forma, que me ocupasse a cabeça da mesma forma, que me fizesse sentir as mesmas coisas ou coisas ainda maiores e melhores (eu quero sempre mais!) mas nada tão forte me apareceu, nada fazia tanto sentido.
Quase dois anos depois do recesso saiu a notícia de que eles iriam abrir o show do Radiohead. Mais uma vez, não pude ir. Outra oportunidade perdida. O pior era ler sobre o show, sobre os fãs que foram ali somente pra vê-los. Rodrigo amarante contou Cher Antoine! Zeca Camargo escreveu sobre esse show, sobre a devoção dos fãs. Bruno escreveu sobre como foi voltar a tocar com o grupo e como foi ver o Radiohead tão de perto... E eu aqui, "sentada à beira do caminho"...
Nesse meio tempo, os caras já faziam outras coisas individualmente. Marcelo lançou um disco super triste, num conceito geral, mas que continha a música mais doce e apaixonada que poderia haver: "Janta", cantando com Malu Magalhães (depois descobriu-se que a música era sobre ela e pra ela). Bruno estava tocando pra Adriana Calcanhoto e escrevendo frequentemente no seu blog. Barba também tocava com amigos. Finalmente Amarante deu ar da graça, com uma banda nova - Little Joy, em parceria com o baterista dos Strokes, com um som tão alegre, tão vivo... Rodrigo sempre parece estar em dias ensolarados, diferente de Marcelo, que parece estar sempre triste... O little joy me ganhou logo na primeira música. O que eu pude pensar vendo tudo isso acontecer, é que não haveria uma volta breve. Ficou claro quem levava a banda pra que lado e o recesso foi mais do que justificado e compreendido. Imagino que não seja assim tão simples a convivência de tantas cabeças tão ativas pra coisas tão diferentes. Ser intenso individualmente já é tão difícil, quem dirá o que é conviver com a intensidade dos outros? É como se houvesse um conflito constante de energias - o que é ensolarado e tão claro e brilhante("...deixa ser como será, quando a gente se encontrar, no pé o céu de um parque a nos testemunhar..."), brigando o tempo todo com o que é sentimental, introspectivo, pessimista, depressivo, de uma realidade incrivelmente dolorosa e, por isso mesmo, familiar ao ouvinte (a própria Ana Júlia já começa sofrendo: "Quem te vê passar assim por mim, não sabe o que é sofrer..." e quem nunca sentiu um nó na garganta com "Sapato Novo" pode atirar todas as pedras que quiser). Penso que seja essa mistura que equilibra essas energias todas e torna tudo tão interessante e familiar.
Passaram-se pouco mais de três anos desde o show do Marco Zero. Já estava quase conformada de que não veria nenhuma apresentação do Los Hermanos. Até que no início desse ano, Marcelo deu uma entrevista falando sobre a possibilidade de dois shows no nordeste, nada estava acertado, mas havia uma possibilidade de que acontecesse. Fiquei super ansiosa com a notícia. Se teriam dois shows no nordeste, um deles deveria ser em Recife, pensei logo. Não perderia novamente uma oportunidade dessas outra vez, não no Recife. Não havia o que discutir. Os meses foram passando, as possibilidades aumentando até que finalmente, Bruno anuncia em seu blog as datas e os locais dos shows. Recife estava incluída na agenda. E eu não exitaria em estar lá. Era o fechamento de um ciclo, eu precisava ir. A sensação era de que, indo, algumas coisas estariam finalmente concluídas. Eu tinha deixado de fazer algo e estava tendo a oportunidade de botar tudo em ordem.
Foram meses pensando, planejando, organizando a ida a esse show. Eu precisava ir de qualquer jeito, mesmo que fosse pra chegar em Recife na hora do show e sair de lá direto pro aeroporto, de volta pra casa. Eu iria, não importava o que isso iria me custar. Aos poucos, tudo foi se encaixando, se encaminhando pra dar certo. O ingresso que saiu na hora certa, o albergue e a carteirinha de alberguista chegando no momento exato, a amiga que topou todas as paradas, a passagem em promoção que saiu na última hora e mesmo assim, no momento certo, a justificativa pras faltas no trabalho que me preocupou até o último instante, tudo tão perfeito que eu não acreditei que aquilo estava acontecendo.
Agradecia a Deus todos os dias cada vez que acordava e via que estava perto, que estava dando certo, que era real. Mas, acho que não sei ser feliz, no dia do vôo, inventei de ter uma crise de responsabilidade e preocupação de última hora. No caminho pro aeroporto eu já estava completamente arrependida de estar ali, de ter colocado a minha melhor amiga naquela loucura toda, de ter largado o trabalho pra algo tão fútil, tão inconsequente e adolescente... Não tinha como desistir naquela altura da história. Encarei de frente o que estava por vir.
Chegar foi quase como sonho. Era estranho e ao mesmo tempo normal, familiar, estar ali. Nos apresentamos no albergue, guardamos nossas coisas, almoçamos e saímos pra ver melhor o lugar onde estávamos. em seguida, fomos até a praia. Ficamos paradas na frente do mar, sentindo o vento e, mais uma vez, eu quase não acreditei que aquilo era real. Lembro de dizer várias vezes que não sabia mesmo ser feliz. Como pode alguém se sentir culpado por estar vivendo aquilo que tanto quis e esperou? Eu me sentia culpada por estar sendo feliz, por fazer o que eu queria, como se à mim, coubesse apenas obedecer às imposições do trabalho, da casa, das pessoas. Vi nesse momento que essa pode ser a opção mais cômoda, mas não é a melhor. Bom mesmo é fazer o que se tem vontade, encarar de frente todos os desafios de se ter nas mãos as rédeas da própria vida.
Com o passar das horas, a culpa ainda existia, mas competia com o amor que sinto pelo Recife. E como era bom estar ali! Eu tentava relaxar e pensar que, já que eu estava lá, aquilo tudo tinha que valer a pena, tinha que ser bom e não seria diferente. Resolvi deixar a culpa pra quando chegasse em casa e tivesse que retomar tudo o que tinha deixado pra trás. Tentei aproveitar tudo o que surgiu, mas o foco era um só: o show.
Me arrumei e saí com minha amiga pelo Recife. A cabeça estava lá, com os hermanos onde quer que estivessem. Bebemos, andamos, vimos a cidade. Depois encontramos meu primo, que nos levou ao local do show. Chegando lá, senti que o chão desapareceu debaixo dos meus pés. Eu não conseguia acreditar que iria vê-los ali. E tinha tanta gente! Eu era só mais uma garota perdida naquela multidão, querendo ver (quem sabe, pela última vez) a sua banda favorita.
Pouco depois de entrar e quase ser esmagada pela multidão, as luzes se acenderam e eles começaram a tocar "O Vencedor". Não consigo muito bem me lembrar o que houve, só lembro que foi mágico. Eram as mesmas músicas que eu já ouvi tantas vezes, mas era uma surpresa cada música que começava. Eles tocaram só as que eu mais gosto! um privilégio ter visto Rodrigo cantando Sentimental, Retrato pra Iaiá e tantas outras. Marcelo cantou Pois é, música que faz parte da minha trilha sonora dos últimos meses. A sensação era de flutuar cada vez mais pro alto. A sensação só diminuía quando eu olhava pra minha amiga, que não aguentava aquela loucura toda. O que pra mim estava sendo mais que doce, pra ela era torturante. E não a recrimino por isso. O lugar estava lotado, apertado, quente, desconfortável. As pessoas, fora de si. E eu fiquei assim assim, como um balão tentando ganhar o espaço, mas tendo que brigar com alguém que insistia em puxar a corda pro balão não ir pra muito longe.
Meus poucos momentos de real lucidez foram esses em que eu olhava pra minha amiga, totalmente desesperada e só aí me dava conta do tormento que aquilo estava sendo pra todo mundo. Uns gritavam, outros pulavam, berravam as canções, choravam... tantos estranhos unidos pela mesma paixão por aquela banda, que já acabou há muito tempo, mas que ainda diz muito aos que a ouvem, coisa difícil de se encontrar nesses dias.
O show acabou, voltamos pro albergue e curtimos o Recife nos dias que se seguiram. Fiquei um pouco fora do ar durante alguns dias. Não podia acreditar que tinha realizado esse desejo quase antigo. Foi estranho, não estou acostumada com isso (eu realmente não sei ser feliz). Ficou uma sensação boa por tudo o que aconteceu. Faria tudo novamente, do mesmo jeito, quantas vezes fossem necessárias. Valeu a pena cada centavo gasto, cada segundo vivido. Poderia até pensar que foi tudo sonho. Mas foi a melhor das realidades do ano.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010
troca de emails
verme:
Assistam esse vídeo do Malafaia e tirem suas conclusões, não é virus fiquem tranquilos!
eu (saturada depois de receber durante meses emails com conteúdos parecidos desse mesmo remetente):
Por favor, exclua esse endereço. Não escreva mais pra cá.
verme:
Me perdoe desviada, pode considerar excluído e bloqueado.
Boa semana.
eu (só pra irritar):
Obrigada, GRANDE exemplo de cristão.
verme (indignado):
Não por isso. Mas você, com o tempo de igreja que teve, sabe muito bem que EU NÃO SOU teu salvador, e como tal, não sou perfeito, e tenho coragem de assumir. Mas é melhor do que chutar o pau da barraca e sacanear como vc fez.
Sem contar a incrível soberba que vc adquiriu.
Diminua, filhota, pois a queda VAI ser grande.
eu (irritando e me divertindo muito com a situação):
Pra vc, eu deixo apenas um versinho, de meu tão querido Renato:
"Volta pro esgoto baby, e vê se alguém te quer".
MORRE!
E não precisa responder esse email.
verme (muito irritado):
Não esperaria nada de uma idólatra de um gay.
PS: Morre... ahh, realmente bem gay isso e muito interessante da sua parte me desejar a morte.
Desculpa por ter te chamado de desviada... afinal, não tem como se desviard e algo que na verdade nunca foi. Vc sempre foi uma "enrustida".
Fora que, esgoto é onde se encontra a sua moral (você tem isso?).
Idólatra de gente débil como renato só podia ser débil como ele.
eu (querendo ver até onde ele vai):
Débil é alguém como vc, que precisa sair de sua casa, ir pra outro estado, pra se esconder em uma religião e ser sustentado pela pela pobre da esposa que, sem saber o que fazia, se casou com um louco, imbecil, capaz de questionar a moral alheia mesmo tendo, num pseudo "momento de fraqueza", mantido relações sexuais (leia-se comido, trepado, fudido) a mãe do seu próprio amigo. Lembre-se de olhar seus próprios pecados antes de julgar os dos outros. Se aponto o seu agora é por vc ter apontado os meus antes e porque os meus são bem menores e menos vergonhosos que os seus (eu nunca comi a mãe de ninguém). Mas, pra mim isso é normal, eu não sou crente mesmo. Já vc, diz que é. Então, não envergonhe aqueles que, diferente de vc, são sinceros e justos. Um aviso: não responda, porque eu não vou ler. Já gastei tempo demais e palavras demais com esse verme imundo que você é.
verme (totalmente enfurecido e descontrolado):
Verme imundo é gente da sua laia, eu pelo menos tive coragem de assumir meus erros (os quais vc não conhece), diferente de vc que foi trepar com um cara em recife, sua vadia, e frescando com alguém que vc NUNCA mereceu.
E sim, eu me escondo numa religião, queria que eu me escondesse nas inutilidades de roqueirinhos idiotas?
Além do mais, vc nem sabe como estamos vivendo aqui sua mula, se soubesse não falaria besteira.
PS: nunca comi a mãe de amigo nenhum, acho que vc devia se informar melhor... mas o que eu posso esperar de uma vagabunda que vira totalmente as costas pra aquels que um dia foram seus amigos, com toda a arrogancia que uma cretina tem direito?
eu (morrendo de rir):
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
otário, vai pra igreja orar pra ver se vc consegue se perdoar por existir!
É esse tipo de gente que o mundo e principalmente as igrejas não precisam. Ficam ali, com seus ternos e suas poses de bons samaritanos cumprindo seus deveres, como se estivessem acima do bem e do mal por estarem dentro de uma igreja, mas são podres e mortos por dentro. Só sabem dar aquilo que não recebem: julgamentos, ordens, desprezos, ignorâcia, maldade. Acredito em Deus, acredito em seu filho. E é por acreditar em Jesus, em tudo que ele fez enquanto esteve aqui, que tenho certeza que não é de pessoas assim que Ele precisa. Não foi esse o exemplo que ele deixou. Não sou melhor do que ninguém, mas não sei ficar me escondendo em Deus pra assim, diferente do que ele fez ou faria, sair julgando as pessoas no primeiro aborrecimento que tivesse. Só posso dizer que isso foi ridículo. E foi bom, porque sei que quando eu quiser voltar a seguir uma religião, não farei algo parecido com o que esse verme aí fez. Apesar de todas as palavras ácidas e de toda a raiva que ele deve estar sentindo, nada disso me afetou. Pelo contrário, eu queria mesmo ver até onde ele ia. E vi. O que importa é que nada disso tira a paz que estou sentindo agora, coisa que ele nunca saberá o que é, porque nunca sentiu. Nem sabe o que está perdendo. E eu que pensava que as religiões libertavam. Eu me enganei...
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Quem sabe...
Quem Sabe
Quem sabe o que é ter e perder alguém
Quem sabe o que é ter e perder alguém
Quem sabe o que é ter e perder alguém
Sente a dor que senti
Quem sabe o que é ver quem se quer partir
E não ter pra onde ir
Faz tanta falta o teu amor, te esperar...
Não sei viver sem te ter
Não dá mais pra ser assim
Quem sabe o que é ter sem querer pra si
Não quer ver outro em mim
Não fala do que eu deveria ser
Pra ser alguém mais feliz
Não sei viver sem te ter
Não dá mais pra ser assim
E não dá mais mesmo, é ruim perder, deixar de ter, se afastar de alguém que você gosta e muito quer, mas tudo tem limite. E eu cheguei ao meu...
(Rodrigo Amarante)
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
sobre filhos da puta.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Avisa
Quero ver quem segura essa barra
Até a hora que eu voltar
Vou sair pra preencher um vazio no peito
Tô meio sem jeito de falar
Quero ver se eu cair agora
Quem é que vai me levantar
Já pedi ao sol,
Já pedi ao mar,
Já pedi à lua,
Às estrelas do céu já pedi
Quase tudo que consegui
Eu ganhei da rua
Deixo na mão de quem quiser
Deixo na mão de quem quiser
Deixo na mão de quem quiser
É que eu não sou um ator
E se eu sinto dor
Tenho que chorar
Avisa, avisa, avisa, avisa
Avisa
Se o sol brilhar de novo no horizonte
Avisa
E pode ter certeza que eu tô lá pra ver
Avisa
Se a liberdade te trair e precisar de alguém
Avisa
Ou se tudo correr bem e não precisar
Avisa
Parece até que o vento traz o sentimento
Avisa
E ninguem faz questão de nos avisar
Avisa
Pro vento que traz sofrimento
Que sopre pra outro lugar
Avisa
O vento que traz amor
Não vejo a hora de você chegar
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
conversando com ele.
o nego : | Pensei que tu tinha ido pro Riacho... |
---|---|
eu: | tô aqui resolvendo se vou... |
o nego : | Uai, tá animada não? |
eu: | não |
tô afim de ficar sozinha... | |
o nego : | Você está bem? |
eu: | mais ou menos |
o nego : | U que foi pra tu ficar assim ? |
eu: | nada específico, um pouco de saudade, |
misturada com um sentimento de perda e de total burrice e idiotice | |
e um vazio enooooooooorme | |
o nego : | Vamos por partes: |
Saudade de quê ou quem? o que você perdeu? você não é burra, muito menos idiota! que vazio seria esse?! vazio no coração ?? | |
eu: | saudade de um tempo que foi bom, de pessoas que estão por aí, que eu não vejo mais... |
o que eu perdi? nada... mas mesmo sabendo que não perdemos o que não temos, a sensação persiste... sim, sou bem burrinha e idiota pra algumas coisas muitas vezes. | |
vazio? eu tenho é um buraco enorme no peito | |
o nego : | Que você mesma não deixa ninguém preenchê-lo... |
eu: | não é questão de não deixar, mas de não aparecer alguém que preencha |
o nego : | Uhumm sei |
eu: | é verdade! |
ao contrário do que possa parecer, pouca gente se interessa por mim não sou muito boa com essa coisas de relacionamentos, | |
mesmo os ditos casuais. | |
o nego : | Posso falar uma coisa e pedir pra vc nao me levar a mal ?! |
eu: | diga! |
o nego : | Vc disse que nao se dá muito bem com relacionamentos neh Tipo assim o que tá acontecendo entre a gente, da sua parte, me parece muito mais uma coisa só de pele... |
eu: | com vc parece que é a mesma coisa... |
o nego : | Sei lá, sinto algo mais por ti... |
(18:02) : | Tipo um carinho e tals |
eu: | eu tenho muito carinho por vc, demais até! fazia tempo que não me sentia assim com alguém. |
mas não quero pesar pra vc por isso. eu adoro, de verdade, estar com vc | |
pra o que quer que seja e é disso que eu tenho um certo medo entendeu? | |
vc é muito mais do que eu esperava e isso assusta um pouco. | |
admito que no começo era só pele mesmo, mas depois, não pude mais reduzir tudo à mero contato físico. já reparou que volta e meia tô com as mãos em vc? | |
no começo não fazia isso... | |
o nego : | Vc acha que estamos nos aproximando demais ? |
eu: | não... mas eu tô ficando muito acostumada com vc, a estar sempre com vc |
e não sei se estarei pronta pra perder isso de repente. | |
Vc acha que estamos nos aproximando demais? | |
o nego : | Pra te falar a verdade, estou meio confuso... |
eu: | confuso sobre a aproximação ou sobre o sentimento? |
o nego : | Os dois |
eu: | e o que pensa em fazer a respeito disso? |
o nego : | Simplesmente pensar! |
eu: | passa pela sua cabeça se afastar? |
o nego : | Naao, Nem passou por minha cabeça isso! |
eu: | ainda bem! |
o nego : | Agora eu tenho que ir. |
eu: | vai lá nego |
o nego : | Beijos amore |
eu: | beijos |
terça-feira, 24 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
Um recadinho pra você R.
Revelação

quinta-feira, 12 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Sabia, mas deixou pra depois...
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Eu vou!!!!!!
terça-feira, 3 de agosto de 2010
liberdade
Marcelo Camelo
Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom
Daqui não
Eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares
Vou sonhando em outros ares, vou
Fingindo ser o que eu já sou
Fingindo ser o que eu já sou
Mesmo sem me libertar eu vou
É Deus, parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro
De que vale ser aqui
De que vale ser aqui
Onde a vida é de sonhar?
Liberdade
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Meninos e meninas, eu vi!

terça-feira, 6 de julho de 2010
"Poderia até pensar que foi tudo sonho..."
quinta-feira, 24 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
O pouco que sobrou.
(Marcelo Camelo)
Eu cansei de ser assim
Não posso mais levar
Se tudo é tão ruim
por onde eu devo ir?
A vida vai seguir
Ninguém vai reparar
Aqui neste lugar
eu acho que acabou
Mas eu vou cantar pra não cair
fingindo ser alguém
que vive assim de bem
Eu não sei por onde foi
Só resta eu me entregar
Cansei de procurar
o pouco que sobrou
Eu tinha algum amor
Eu era bem melhor
Mas tudo deu um nó
e a vida se perdeu
Se existe Deus em agonia
manda essa cavalaria
que hoje a fé me abandonou
domingo, 13 de junho de 2010
Deixa estar...
Que música do los hermanos é você?
Trazido a você por Soul Fire
Irônico, pra não dizer trágico...
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Ele, também???
terça-feira, 8 de junho de 2010
Volcano
Ouvi alguém me dizer essas mesmas palavras tantas vezes, mas só compreendo agora o que elas significavam...
Dica.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Hoje...
domingo, 30 de maio de 2010
"sempre mais do mesmo..."
I'll keep dreaming...
sábado, 29 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Pois é...
Deixa assim como está, sereno
Pois é de Deus tudo aquilo que não se pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater
avisa que é de se entregar o viver
avisa que é de se entregar o viver
Pois é, até onde o destino não previu
Sem mais, atrás vou até onde eu conseguir
Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descansar
Clareia minha vida, amor, no olhar
Clareia minha vida, amor, no olhar
(Marcelo Camelo)
domingo, 23 de maio de 2010
Obrigada!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Instinto materno - aquilo que eu não tenho...
eu: E eu nem tenho instinto materno, graças a Deus!
S.S: kkk não tem messssmo rs...
eu: Eu só quis ser mãe uma vez na vida, como foi frustrada, nunca mais... eu espero... logo caí em mim e nunca mais pensei no assunto.
S.S: foi com Fulano?
eu: Foi... Eu tive, num momento de loucura, vontade de ter um filho dele.
S.S: ainda bem que vc caiu em si!
eu: Pois é, nem me fale! Imagina eu agora, lascada, fudida e com um filho de Fulano? Não gosto nem de pensar...
S.S: Então nem pense que é pra não atrair desgraça rs...
eu: poxa, fiquei triste agora... eu não tenho instinto materno!!!!!!!!!!!!!!! aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhh eu nunca vou ter filhos.............. aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
S.S: Nada a ver, vc vai ter filhos. Quando engravidar, pode ser que melhore...
eu: Pode ser que não... então prefiro nem arriscar.
S.S: Só que agoooora vc não tem lá muito instinto materno, já eu, aff, parece que sou mãe de todos nós.
eu: a gente nunca tá feliz com aquilo que é né? Eu pq não levo jeito pra maternidade, vc pq leva jeito até desde sempre...
S.S: Cansei de ser mãe, quero ser outra coisa agora: PUTA, por exemplo.
eu: Acho que vc não leva jeito pra isso, tenta outra coisa.
S.S: eu num levo jeito nem pra puta, nem pra professora, nem pra porra nenhuma, tô fudida nessa merda!
eu: Então somos duas fudidas, pq eu levo ainda menos jeito pras coisas que tu! Pelo menos tu tem instinto materno. Eu nem pra mãe sirvo. E olhe que parir é a coisa mais fácil do mundo! Eu quis ter um filho de um traste mas nem pra isso tive competência.
S.S: caralho! Uma jogando pá de terra na cabeça da outra... melhor a gente ir dormir e nunca mais sair do quarto, senão capaz que amanhã de amanhã o povo não consegue desenterrar a gente kkkkkkkkkkkkkkkk que merdaaaaaaaaaaaaaaaa
eu: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk é muita merda pra uma vida só e o pior é saber que eu vou vivendo com essas coisas todas na cabeça... vc não sabe o que é o peso de não ter conseguido nem ter um filho com um traste. Se com um traste não deu certo, imagina com alguém legal? é a minha vida! e não é lá muito bonita...
S.S: Relaxa, não tá na hora de um bacuri agora não. A gente não fez metade do que tem que fazer. Filho só aos 37!
eu: O problema não é o baby, é o fato de não ter conseguido que me mata. Esse é o meu atestado de incompetência!
S.S: té parece! pára com isso, engravidar não é assim tão fácil, pelo menos não pra maioria das pessoas. algumas nascem com útero de porco: parem muito e muitos de cada vez mas a maioria rala pra cacete pra depois sofrer pra caralho.... que contradição...kkkk
eu: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
S.S: A vida é mesmo uma merda e ninguém acredita nisso... aff
terça-feira, 18 de maio de 2010
O que tenho aprendido...
2)Que sempre depois do domingo, vem a segunda e essa sim, é inevitavelmente insuportável e comprida;
3)Quanto mais eu bebo, maior é a ressaca;
4)Que NADA e PORRA NENHUMA são a mesma coisa;
5)Que entrar numa briga é péssimo, mas muitas vezes é NECESSÁRIO;
6)Que às vezes não é "o que se diz", e sim, "como se diz";
7)Que gente intransigente é um saco;
8)Que todos os dias sai um besta e um sabido de casa. Quando os dois sem encontram, só o banco sai ganhando;
9)Que depois que acaba uma novela, começa outra ainda mais chata e fútil que a anterior;
10)Que tem quem goste de ser "operador de pare-e-siga";
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Você.
And so it is...
... And I can't take my mind of you.
domingo, 16 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
...
Intolerância.
s. f.
Qualidade do que é intolerante; repugnância.
Em matéria política, religiosa, atitude odiosa, agressiva, a respeito daqueles de cuja opinião ou crença se diverge.
Medicina Impossibilidade, para um organismo, de suportar certas substâncias (morangos, peixes, tinturas para cabelos, remédios etc.) que em si não são tóxicos, mas às quais ele é alérgico. (V. ALERGIA.)
Sinônimos de "intolerância":
incomplacência, intransigência.
#1#
Professora 1: Seus alunos já terminaram de usar o banheiro?
EU: Se tivessem terminado, não estaria aqui até agora.
Professora 1: ...
#2#
Estava no banheiro, quando sem querer, bato a porta do armário, deixo cair minha bolsa com as escovas de dente, reclamo da vida, quando alguém bate na porta.
Professora 2: Tem gente?
EU (abrindo a porta): Geralmente, quando a luz está acesa e a porta fechada, tem gente sim.
Professora 2:...
#3#
PRIMO: hoje vi todas as tuas fotos.
EU: e o que achou?
PRIMO: sinceramente?
EU: é o que sempre espero...
PRIMO: prefiro não dizer.
EU: então não diga.
PRIMO: vc não liga?
EU: ligo, mas tbm penso que se vc não quer dizer, tem todo o direito de ficar calado. E além do mais, pode ser que eu não concorde com vc ou que não goste do que vc vai me dizer. Então é melhor não dizer nada mesmo...
PRIMO: ...
#4#
EU: aff, tô de ressaca...
Amigo: Como assim de ressaca?
EU: Bebi demais.
Amigo: vc bebeu bebida alcoólica???
EU: Naaaaaãoooo, tomei suco de pacotinho e fiquei assim.
Não aguento perguntas e comentários idiotas...
sábado, 1 de maio de 2010
Dia do trabalho.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Matéria que vai...
Feliz Aniversário!

quarta-feira, 28 de abril de 2010
E eu vi o Frejat (de novo)!!!!!!!!!!!!!
Tá, deixa eu contar do começo. Bom, dia 21 de abril é aniversário de Brasília que, por acaso, completou 50 aninhos de existência. Daí que sempre tem festinha na Esplanada dos Ministérios.
Como esse não era um aniversário qualquer, a festa tinha que ser muito legal, com artistas bacanas e tals. Então fomos eu, Simone, meu pai, Nice e Vini pra Esplanada
Um pouquinho depois começou o show do Nando Reis. Fiquei estarrecida com o que vi: ele estava simplesmente fodástico. Como dizem lá no Recife, estava fuderoso! Meu pai resolveu ir embora, já que aquela não era bem o tipo de festa que ele gostava.
Acontece que tudo que é bom dura sempre muito pouco, só o suficiente pra deixar aquela vontade de voltar no tempo pra começar tudo de novo. O show do Nando acabou. Veio Daniela Mercury. Sim, a própria. E seria até legal, se a fubazada não estivesse reunida por ali, só esperando o melhor momento pra extravasar.
Saímos da Esplanada, usando nossas orelhinhas de gatinhas luminosas, em direção à Funarte, pra outra festa (mais rebelde) em comemoração ao aniversário de Brasília, o Brasília outros 50.
Chegando lá, encontramos uma "festa estranha com gente esquisita". Nunca cheirei tanta maconha nessa minha vidinha medíocre! Uma loucura.
Vimos a apresentação da Célia Porto
Como na outra vez, fiquei grudada na grade de proteção, bem de frente pro palco. Pontualmente à meia noite e quarenta e cinco, como estava programado, Frejat entrou no palco. Morri, como sempre.
O show teve basicamente o mesmo repertório do show que eu vi em janeiro. A única diferença é que nesse, ele não cantou nehuma música do disco novo. Mas isso não foi problema. Como na outra vez, Billy Brandão chamava a atenção, todo estiloso.
O show foi perfeito! Frejat foi simpático como sempre. Estava com aquele vozeirão de sempre, apesar de estar com uma sinusite. Ele até achava que não consguiria cantar...
E mais uma vez o que era bom terminou. Fomos pro outro palco pra ver o show do Móveis Coloniais de Acaju. Banda de Brasília que eu conhecia pelo nome, inclusive já ouvi falar sobre ela em Recife, mas nunca tinha escutado nenhuma música sequer.
Fiquei impressionada com a apresentação deles. São muito dinâmicos e criativos. Em alguns momentos me lembrou Los Hermanos. Fiquei olhando e observando cada movimento deles. Até que eles cantaram Glory Box, do Portishead. Morri de novo! Nunca esperei ouvir aquela música, muito menos ali, muito menos com eles. Diga-se de passagem, que voz meodeos! Foi perfeito e eles me ganharam ali.
Infelismente, o frio, o cansaço que eu sentia e o som ruim, não me foram favoráveis pra aproveitar melhor o show. Acabei terminando de ver a apresentação sentada no gramado. Depois, quando o show terminou (lá pelas 4 e meia da manhã), esperamos a saída do vocalista pra tirar umas fotos com eles.
Encontramos André (amor da vida de Simone) e Esdras, pessoa super interessante. Ambos muito gentis e educados. Tiramos as fotos, dissemos algumas bobagens a eles, e fomos embora. Eu cheguei em casa somente às sete e quinze da manhã. Toalmente exausta. Tomei banho, café, depois dormi, pra tentar conseguir encarar o dia de trabalho que ainda tinha pela frente.
Cada segundo dessa noite valeu a pena. Cada minuto de cansaço depois disso tudo também valeu. Foi ótimo por tudo que já contei e porque é sempre bom estar com Simone. Cara, uma amiga e tanto. Só ela mesmo pra aturar meus faniquitos por causa do Frejat rsrsrsrs
Bom, foi isso. Outra aventuras virão. E serão todas contadas aqui.
sábado, 24 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Se tudo pode aconter...
Se pode acontecer qualquer coisa
Um deserto florescer
Uma nuvem cheia não chover
Pode alguém aparecer
E acontecer de ser você
Um cometa vir ao chão
Um relâmpago na escuridão
E a gente caminhando de mão dada de qualquer maneira
Eu quero que esse momento dure a vida inteira
E além da vida ainda de manhã no outro dia
Se for eu e você
Se assim acontecer. . .
(Arnaldo Antunes)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Silence - again and again and again...
quinta-feira, 15 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Pra Simone - A natureza das coisas
Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada
Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia
Em que cria asas
Se avexe não
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa
Se avexe não
Amanhã ela pára na porta
Da sua casa
Se avexe não
Toda caminhada começa
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexorávelmente chega lá
Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeira
Seja princesa ou seja lavadeira
Pra ir mais alto vai ter que suar....
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Algumas coisas que escrevi pra você hoje.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Quase...
E eu sou quase aquilo que sempre evitei
E falhei, sim, falhei
Quase um amor
Quase um caminho
Que me deixou
Quase sozinho
E quase que fiquei contente
E fui feliz pra sempre
No dia em que eu
Quase conquistei seu coração
Quase um amor
Quase um caminho
Que me deixou
Quase sozinho
E apesar de ter ficado
Quase um ano
Quase morto de paixão
Hoje já estou quase bão
Hoje já estou,
Realmente já estou,
Hoje já estou quase bão.
(Pato Fu, é claro)