quinta-feira, 8 de julho de 2010

Meninos e meninas, eu vi!


Ultimamente não tenho tido tanto ânimo, tempo, disposição, assunto, etc. pra escrever qualquer coisa por aqui. Entretanto, estive pensando sobre as coisas que andam acontecendo esse ano - coisas leves e coloridas e coisas pesadas e difíceis também. Cada acontecimento tem a sua importância, mas não falar de tudo agora. Quero registrar aqui apenas o que foi leve, simples e repleto de significado pra mim. Pois bem, meninos e meninas, eu vi!!!!

* FREJAT (vi essa delícia duas vezes!)
* PARALAMAS DO SUCESSO
* NANDO REIS
* MÓVEIS COLONIAIS DE ACAJU
* FALAMANSA
* SKANK
* PATOFU
* JORGE BEN JOR (esse eu não consegui ver, mas ouvi tudinho, então tá valelndo)
* CAPITAL INICIAL.

Tudo isso só no primeiro semestre desse ano. Isso sem contar os DJs RICARDO NÓBREGA e FÁBIO PROFESSOR, ambos conhecidíssimos nas terras goianas e candangas, pelo trabalho na rádio Transamérica.

E só não vi mais bandas e cantores legais porque não quis ou porque não foi possível mesmo. Esse é o caso do Lenine, Zélia Duncan, Alceu Valença e Teatro Mágico, que eu nem gosto muito, mas que seria interessante ver de perto como é o trabalho deles.

Pra um primeiro semestre, até que está sendo pra lá de muito positivo. Tomara que os próximos meses sejam assim também, repletos de momentos como esses. Nunca vou esquecer o que foi estar no meio da multidão, daquele mar de gente, vendo, ouvindo, cantando, gritando as músicas dessa galera todinha escrita aí em cima.

Como diz Lulu Santos, "(...) nada é só ruim". Embora a vida adulta traga alguns dissabores, nos intervalos temos outros tantos momentos doces. Que seja sempre assim. Que seja doce. É isso!

terça-feira, 6 de julho de 2010

"Poderia até pensar que foi tudo sonho..."

Eu tive um sonho ruim e acordei chorando. A angústia que senti não se compara à nenhuma outra que eu já tenha sentido. Sonhei que ele tinha morrido. E eu aqui, perdida no interior do país, não podia nem chorar. Nem a dor de ter perdido o Rômullo daquele jeito tão violento poderia se comparar ao que eu senti no sonho. Eu não podia chorar, não tinha pra quem dizer o que tava sentindo. Porque pra todo mundo, aquilo era uma fatalidade como outra qualquer, uma daquelas coisas sem muita importância que eu insisto em dizer. Mas pra mim não era só a morte dele que me machucava. Eu sabia que tudo aquilo que tava guardado, escondido, agonizante mas ainda vivo, eu teria que trancar em mim. Nunca mais teria a chance de dizer o que eu sentia. Nunca mais poderia tentar mudar as coisas, nunca mais o veria. E a pior de todas as dores era a de saber que eu, do fundo da alma, num dia daqueles em que a gente espera que o mundo exploda, desejei que ele morresse. E de repente, eu via um desejo realizado. Depois de acordar, demorei um tempo pra entender que era tudo um sonho, que não tinha acontecido de verdade. Passei o dia todo pensando no sonho. Em como seria pra mim, se acontecesse de verdade. Pude ver com mais clareza que não o amo mais. Não existe mais amor em mim, Nem por ele, nem por ninguém. Os últimos meses me esvaziaram por completo de certos sentimentos. Mas vi também que, mesmo ausente daquilo que um dia foi amor, ele ainda é importante pra mim. Acho que nunca poderei deixar de sentir carinho por ele. Talvez, o desespero do sonho represente apenas o medo de perder esse sentimento maluco que tomou conta de mim nos últimos anos. Sei o quanto vai doer. Sei também o quanto já dói. Mas isso precisa ter um fim, precisa ser enterrado, como disse uma amiga. Curioso pensar que há alguns dias e não pensava tanto nele. Estava vivendo outras coisas, pensando em outras coisas. Aí, me vem um sonho pra me ferir mais um pouco. "Como se a alegria recolhesse a mão pra não me alcançar..." Acredito que isso vai passar. E quando eu lembrar desses momentos, sei que não vou sentir tanta tristeza.