terça-feira, 16 de novembro de 2010

domingo, 31 de outubro de 2010

"Poderia até pensar que foi tudo sonho..."

Começou assim, de repente, na virada de 2006 pra 2007. Eu cheguei em Recife. Estava bestificada com a cidade mas me lembro de passar pelo Marco Zero e ler em algum muro um cartaz enorme anunciando o show da virada com Los Hermanos. Aí tive um momento de lucidez, eu sabia queria ir ao show. Os dias se passaram e acabei tendo que cumprir algumas obrigações familiares. Então veio o telefonema, que poderia ter mudado tudo. Era uma tentativa de me pegar pela mão e me levar pra ver o show. Como a comunicação nessas horas é quase impossível, eu continuei com as minhas obrigações com as pessoas da família... horas depois do show, ouvi vários comentários sobre como tinha sido bom, que músicas tocaram, que tinha muita gente... vez ou outra meu primo cantava sem nem preceber: "Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz..." e eu ficava com uma agoniazinha por dentro, só na vontade de ter estado lá, de ter vivido aquilo.

Voltei pra casa. Cada vez mais ia me aproximando e conhecendo mais de perto cada música, cada história e me identificava mais e mais com o que via e ouvia. Conhecia a banda há um certo tempo, mas não tinha sentido aquele estalo que temos quando alguma coisa é realmente boa e nos soa familiar, ao ponto de conseguirmos fazer nossas as palavras do outro. Me apaixonei completamente pela banda, pelas músicas, por cada integrante, por cada movimento deles... Me interei de tudo o que eles tinham feito e me sentia pronta pra falar sobre tudo a respeito deles e de suas músicas, pra me declarar parte integrante daquela estrutura formada por todos aqueles que se identificavam com a banda.

Quando isso aconteceu, exatos seis meses depois de ter perdido o show no Marco Zero, sai a notícia de que a banda iria entrar em recesso por tempo indeterminado. Como despedida, fariam 2 shows, que virariam cd e dvd. E eu fiquei estática, decepcionada, desiludida e imensamente frustrada. Não pude ir aos shows de despedida, perdi todas as oportunidades imediatas e futuras de vê-los de perto.

Continuei tentando saber sobre eles, sobre músicas inéditas, sobre outros projetos. Descobri vídeos, músicas, blogs, entrevistas, muita coisa recente, mas antigo, ao mesmo tempo, já que a banda tinha acabado. E o jeito foi levar assim. Pensei que com o tempo eu fosse encontrar outras coisas que me interessassem da mesma forma, que me ocupasse a cabeça da mesma forma, que me fizesse sentir as mesmas coisas ou coisas ainda maiores e melhores (eu quero sempre mais!) mas nada tão forte me apareceu, nada fazia tanto sentido.

Quase dois anos depois do recesso saiu a notícia de que eles iriam abrir o show do Radiohead. Mais uma vez, não pude ir. Outra oportunidade perdida. O pior era ler sobre o show, sobre os fãs que foram ali somente pra vê-los. Rodrigo amarante contou Cher Antoine! Zeca Camargo escreveu sobre esse show, sobre a devoção dos fãs. Bruno escreveu sobre como foi voltar a tocar com o grupo e como foi ver o Radiohead tão de perto... E eu aqui, "sentada à beira do caminho"...

Nesse meio tempo, os caras já faziam outras coisas individualmente. Marcelo lançou um disco super triste, num conceito geral, mas que continha a música mais doce e apaixonada que poderia haver: "Janta", cantando com Malu Magalhães (depois descobriu-se que a música era sobre ela e pra ela). Bruno estava tocando pra Adriana Calcanhoto e escrevendo frequentemente no seu blog. Barba também tocava com amigos. Finalmente Amarante deu ar da graça, com uma banda nova - Little Joy, em parceria com o baterista dos Strokes, com um som tão alegre, tão vivo... Rodrigo sempre parece estar em dias ensolarados, diferente de Marcelo, que parece estar sempre triste... O little joy me ganhou logo na primeira música. O que eu pude pensar vendo tudo isso acontecer, é que não haveria uma volta breve. Ficou claro quem levava a banda pra que lado e o recesso foi mais do que justificado e compreendido. Imagino que não seja assim tão simples a convivência de tantas cabeças tão ativas pra coisas tão diferentes. Ser intenso individualmente já é tão difícil, quem dirá o que é conviver com a intensidade dos outros? É como se houvesse um conflito constante de energias - o que é ensolarado e tão claro e brilhante("...deixa ser como será, quando a gente se encontrar, no pé o céu de um parque a nos testemunhar..."), brigando o tempo todo com o que é sentimental, introspectivo, pessimista, depressivo, de uma realidade incrivelmente dolorosa e, por isso mesmo, familiar ao ouvinte (a própria Ana Júlia já começa sofrendo: "Quem te vê passar assim por mim, não sabe o que é sofrer..." e quem nunca sentiu um nó na garganta com "Sapato Novo" pode atirar todas as pedras que quiser). Penso que seja essa mistura que equilibra essas energias todas e torna tudo tão interessante e familiar.

Passaram-se pouco mais de três anos desde o show do Marco Zero. Já estava quase conformada de que não veria nenhuma apresentação do Los Hermanos. Até que no início desse ano, Marcelo deu uma entrevista falando sobre a possibilidade de dois shows no nordeste, nada estava acertado, mas havia uma possibilidade de que acontecesse. Fiquei super ansiosa com a notícia. Se teriam dois shows no nordeste, um deles deveria ser em Recife, pensei logo. Não perderia novamente uma oportunidade dessas outra vez, não no Recife. Não havia o que discutir. Os meses foram passando, as possibilidades aumentando até que finalmente, Bruno anuncia em seu blog as datas e os locais dos shows. Recife estava incluída na agenda. E eu não exitaria em estar lá. Era o fechamento de um ciclo, eu precisava ir. A sensação era de que, indo, algumas coisas estariam finalmente concluídas. Eu tinha deixado de fazer algo e estava tendo a oportunidade de botar tudo em ordem.

Foram meses pensando, planejando, organizando a ida a esse show. Eu precisava ir de qualquer jeito, mesmo que fosse pra chegar em Recife na hora do show e sair de lá direto pro aeroporto, de volta pra casa. Eu iria, não importava o que isso iria me custar. Aos poucos, tudo foi se encaixando, se encaminhando pra dar certo. O ingresso que saiu na hora certa, o albergue e a carteirinha de alberguista chegando no momento exato, a amiga que topou todas as paradas, a passagem em promoção que saiu na última hora e mesmo assim, no momento certo, a justificativa pras faltas no trabalho que me preocupou até o último instante, tudo tão perfeito que eu não acreditei que aquilo estava acontecendo.

Agradecia a Deus todos os dias cada vez que acordava e via que estava perto, que estava dando certo, que era real. Mas, acho que não sei ser feliz, no dia do vôo, inventei de ter uma crise de responsabilidade e preocupação de última hora. No caminho pro aeroporto eu já estava completamente arrependida de estar ali, de ter colocado a minha melhor amiga naquela loucura toda, de ter largado o trabalho pra algo tão fútil, tão inconsequente e adolescente... Não tinha como desistir naquela altura da história. Encarei de frente o que estava por vir.

Chegar foi quase como sonho. Era estranho e ao mesmo tempo normal, familiar, estar ali. Nos apresentamos no albergue, guardamos nossas coisas, almoçamos e saímos pra ver melhor o lugar onde estávamos. em seguida, fomos até a praia. Ficamos paradas na frente do mar, sentindo o vento e, mais uma vez, eu quase não acreditei que aquilo era real. Lembro de dizer várias vezes que não sabia mesmo ser feliz. Como pode alguém se sentir culpado por estar vivendo aquilo que tanto quis e esperou? Eu me sentia culpada por estar sendo feliz, por fazer o que eu queria, como se à mim, coubesse apenas obedecer às imposições do trabalho, da casa, das pessoas. Vi nesse momento que essa pode ser a opção mais cômoda, mas não é a melhor. Bom mesmo é fazer o que se tem vontade, encarar de frente todos os desafios de se ter nas mãos as rédeas da própria vida.

Com o passar das horas, a culpa ainda existia, mas competia com o amor que sinto pelo Recife. E como era bom estar ali! Eu tentava relaxar e pensar que, já que eu estava lá, aquilo tudo tinha que valer a pena, tinha que ser bom e não seria diferente. Resolvi deixar a culpa pra quando chegasse em casa e tivesse que retomar tudo o que tinha deixado pra trás. Tentei aproveitar tudo o que surgiu, mas o foco era um só: o show.

Me arrumei e saí com minha amiga pelo Recife. A cabeça estava lá, com os hermanos onde quer que estivessem. Bebemos, andamos, vimos a cidade. Depois encontramos meu primo, que nos levou ao local do show. Chegando lá, senti que o chão desapareceu debaixo dos meus pés. Eu não conseguia acreditar que iria vê-los ali. E tinha tanta gente! Eu era só mais uma garota perdida naquela multidão, querendo ver (quem sabe, pela última vez) a sua banda favorita.

Pouco depois de entrar e quase ser esmagada pela multidão, as luzes se acenderam e eles começaram a tocar "O Vencedor". Não consigo muito bem me lembrar o que houve, só lembro que foi mágico. Eram as mesmas músicas que eu já ouvi tantas vezes, mas era uma surpresa cada música que começava. Eles tocaram só as que eu mais gosto! um privilégio ter visto Rodrigo cantando Sentimental, Retrato pra Iaiá e tantas outras. Marcelo cantou Pois é, música que faz parte da minha trilha sonora dos últimos meses. A sensação era de flutuar cada vez mais pro alto. A sensação só diminuía quando eu olhava pra minha amiga, que não aguentava aquela loucura toda. O que pra mim estava sendo mais que doce, pra ela era torturante. E não a recrimino por isso. O lugar estava lotado, apertado, quente, desconfortável. As pessoas, fora de si. E eu fiquei assim assim, como um balão tentando ganhar o espaço, mas tendo que brigar com alguém que insistia em puxar a corda pro balão não ir pra muito longe.

Meus poucos momentos de real lucidez foram esses em que eu olhava pra minha amiga, totalmente desesperada e só aí me dava conta do tormento que aquilo estava sendo pra todo mundo. Uns gritavam, outros pulavam, berravam as canções, choravam... tantos estranhos unidos pela mesma paixão por aquela banda, que já acabou há muito tempo, mas que ainda diz muito aos que a ouvem, coisa difícil de se encontrar nesses dias.

O show acabou, voltamos pro albergue e curtimos o Recife nos dias que se seguiram. Fiquei um pouco fora do ar durante alguns dias. Não podia acreditar que tinha realizado esse desejo quase antigo. Foi estranho, não estou acostumada com isso (eu realmente não sei ser feliz). Ficou uma sensação boa por tudo o que aconteceu. Faria tudo novamente, do mesmo jeito, quantas vezes fossem necessárias. Valeu a pena cada centavo gasto, cada segundo vivido. Poderia até pensar que foi tudo sonho. Mas foi a melhor das realidades do ano.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

troca de emails

Engraçado, quando chego de uma viagem, ou quando algo muito bom acontece na minha vida, sempre tem um idiota querendo estragar o que táperfeito. Pois bem, dessa vez foi assim:

verme:

Assistam esse vídeo do Malafaia e tirem suas conclusões, não é virus fiquem tranquilos!


eu (saturada depois de receber durante meses emails com conteúdos parecidos desse mesmo remetente):

Por favor, exclua esse endereço. Não escreva mais pra cá.


verme:

Me perdoe desviada, pode considerar excluído e bloqueado.
Boa semana.


eu (só pra irritar):

Obrigada, GRANDE exemplo de cristão.


verme (indignado):

Não por isso. Mas você, com o tempo de igreja que teve, sabe muito bem que EU NÃO SOU teu salvador, e como tal, não sou perfeito, e tenho coragem de assumir. Mas é melhor do que chutar o pau da barraca e sacanear como vc fez.
Sem contar a incrível soberba que vc adquiriu.

Diminua, filhota, pois a queda VAI ser grande.


eu (irritando e me divertindo muito com a situação):

Pra vc, eu deixo apenas um versinho, de meu tão querido Renato:
"Volta pro esgoto baby, e vê se alguém te quer".
MORRE!
E não precisa responder esse email.


verme (muito irritado):

Não esperaria nada de uma idólatra de um gay.
PS: Morre... ahh, realmente bem gay isso e muito interessante da sua parte me desejar a morte.
Desculpa por ter te chamado de desviada... afinal, não tem como se desviard e algo que na verdade nunca foi. Vc sempre foi uma "enrustida".
Fora que, esgoto é onde se encontra a sua moral (você tem isso?).
Idólatra de gente débil como renato só podia ser débil como ele.

eu (querendo ver até onde ele vai):

Débil é alguém como vc, que precisa sair de sua casa, ir pra outro estado, pra se esconder em uma religião e ser sustentado pela pela pobre da esposa que, sem saber o que fazia, se casou com um louco, imbecil, capaz de questionar a moral alheia mesmo tendo, num pseudo "momento de fraqueza", mantido relações sexuais (leia-se comido, trepado, fudido) a mãe do seu próprio amigo. Lembre-se de olhar seus próprios pecados antes de julgar os dos outros. Se aponto o seu agora é por vc ter apontado os meus antes e porque os meus são bem menores e menos vergonhosos que os seus (eu nunca comi a mãe de ninguém). Mas, pra mim isso é normal, eu não sou crente mesmo. Já vc, diz que é. Então, não envergonhe aqueles que, diferente de vc, são sinceros e justos. Um aviso: não responda, porque eu não vou ler. Já gastei tempo demais e palavras demais com esse verme imundo que você é.


verme (totalmente enfurecido e descontrolado):

Verme imundo é gente da sua laia, eu pelo menos tive coragem de assumir meus erros (os quais vc não conhece), diferente de vc que foi trepar com um cara em recife, sua vadia, e frescando com alguém que vc NUNCA mereceu.
E sim, eu me escondo numa religião, queria que eu me escondesse nas inutilidades de roqueirinhos idiotas?
Além do mais, vc nem sabe como estamos vivendo aqui sua mula, se soubesse não falaria besteira.
PS: nunca comi a mãe de amigo nenhum, acho que vc devia se informar melhor... mas o que eu posso esperar de uma vagabunda que vira totalmente as costas pra aquels que um dia foram seus amigos, com toda a arrogancia que uma cretina tem direito?


eu (morrendo de rir):

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
otário, vai pra igreja orar pra ver se vc consegue se perdoar por existir!


É esse tipo de gente que o mundo e principalmente as igrejas não precisam. Ficam ali, com seus ternos e suas poses de bons samaritanos cumprindo seus deveres, como se estivessem acima do bem e do mal por estarem dentro de uma igreja, mas são podres e mortos por dentro. Só sabem dar aquilo que não recebem: julgamentos, ordens, desprezos, ignorâcia, maldade. Acredito em Deus, acredito em seu filho. E é por acreditar em Jesus, em tudo que ele fez enquanto esteve aqui, que tenho certeza que não é de pessoas assim que Ele precisa. Não foi esse o exemplo que ele deixou. Não sou melhor do que ninguém, mas não sei ficar me escondendo em Deus pra assim, diferente do que ele fez ou faria, sair julgando as pessoas no primeiro aborrecimento que tivesse. Só posso dizer que isso foi ridículo. E foi bom, porque sei que quando eu quiser voltar a seguir uma religião, não farei algo parecido com o que esse verme aí fez. Apesar de todas as palavras ácidas e de toda a raiva que ele deve estar sentindo, nada disso me afetou. Pelo contrário, eu queria mesmo ver até onde ele ia. E vi. O que importa é que nada disso tira a paz que estou sentindo agora, coisa que ele nunca saberá o que é, porque nunca sentiu. Nem sabe o que está perdendo. E eu que pensava que as religiões libertavam. Eu me enganei...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Quem sabe...

Quem Sabe

Composição: Rodrigo Amarante

Quem sabe o que é ter e perder alguém
Quem sabe o que é ter e perder alguém
Quem sabe o que é ter e perder alguém
Sente a dor que senti
Quem sabe o que é ver quem se quer partir
E não ter pra onde ir

Faz tanta falta o teu amor, te esperar...
Não sei viver sem te ter
Não dá mais pra ser assim

Quem sabe o que é ter sem querer pra si
Não quer ver outro em mim
Não fala do que eu deveria ser
Pra ser alguém mais feliz

Faz tanta falta o teu amor e te esperar...
Não sei viver sem te ter
Não dá mais pra ser assim


E não dá mais mesmo, é ruim perder, deixar de ter, se afastar de alguém que você gosta e muito quer, mas tudo tem limite. E eu cheguei ao meu...

"Frankly dear I'm forced to give it up
Tried my hand and now I've had enough
Even though we have to say goodbye
Keep me in mind
Keep me in mind
Keep me in mind..."
(Rodrigo Amarante)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

sobre filhos da puta.

Quando você achar que não tem mais possibilidade de um filho da puta fazer filhadaputices, ele prova que pode fazer coisas muito piores do que um simples filho da puta faria. Engraçado é esse mesmo filho da puta não falar com você, mas volta e meia falar a seu respeito. [modo raivoso on] Pro inferno todos os filhos da puta desse mundo. [modo raivoso temporariamente off]

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Avisa

Quero ver quem segura essa barra
Até a hora que eu voltar
Vou sair pra preencher um vazio no peito
Tô meio sem jeito de falar
Quero ver se eu cair agora
Quem é que vai me levantar

Já pedi ao sol,
Já pedi ao mar,
Já pedi à lua,
Às estrelas do céu já pedi
Quase tudo que consegui
Eu ganhei da rua

Deixo na mão de quem quiser
Deixo na mão de quem quiser
Deixo na mão de quem quiser
É que eu não sou um ator
E se eu sinto dor
Tenho que chorar

Avisa, avisa, avisa, avisa
Avisa
Se o sol brilhar de novo no horizonte
Avisa
E pode ter certeza que eu tô lá pra ver
Avisa
Se a liberdade te trair e precisar de alguém
Avisa
Ou se tudo correr bem e não precisar
Avisa
Parece até que o vento traz o sentimento
Avisa
E ninguem faz questão de nos avisar
Avisa
Pro vento que traz sofrimento
Que sopre pra outro lugar
Avisa
O vento que traz amor
Não vejo a hora de você chegar

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

conversando com ele.

o nego : Pensei que tu tinha ido pro Riacho...
eu: tô aqui resolvendo se vou...
o nego : Uai, tá animada não?
eu: não

tô afim de ficar sozinha...
o nego : Você está bem?
eu: mais ou menos
o nego : U que foi pra tu ficar assim ?
eu: nada específico,
um pouco de saudade,

misturada com um sentimento de perda
e de total burrice e idiotice

e um vazio enooooooooorme
o nego : Vamos por partes:

Saudade de quê ou quem?
o que você perdeu?
você não é burra, muito menos idiota!
que vazio seria esse?!
vazio no coração ??
eu: saudade de um tempo que foi bom,
de pessoas que estão por aí, que eu não vejo mais...

o que eu perdi? nada...
mas mesmo sabendo que não perdemos o que não temos,
a sensação persiste...
sim, sou bem burrinha e idiota pra algumas coisas muitas vezes.

vazio? eu tenho é um buraco enorme no peito
o nego : Que você mesma não deixa ninguém preenchê-lo...
eu: não é questão de não deixar, mas de não aparecer alguém que preencha
o nego : Uhumm sei
eu: é verdade!

ao contrário do que possa parecer, pouca gente se interessa por mim
não sou muito boa com essa coisas de relacionamentos,

mesmo os ditos casuais.
o nego :
Posso falar uma coisa e pedir pra vc nao me levar a mal ?!
eu: diga!
o nego : Vc disse que nao se dá muito bem com relacionamentos neh
Tipo assim o que tá acontecendo entre a gente, da sua parte, me parece muito mais uma coisa só de pele...
eu: com vc parece que é a mesma coisa...
o nego : Sei lá, sinto algo mais por ti...
(18:02) : Tipo um carinho e tals
eu: eu tenho muito carinho por vc,
demais até!
fazia tempo que não me sentia assim com alguém.

mas não quero pesar pra vc por isso.
eu adoro, de verdade, estar com vc

pra o que quer que seja
e é disso que eu tenho um certo medo
entendeu?

vc é muito mais do que eu esperava e isso assusta um pouco.

admito que no começo era só pele mesmo, mas depois, não pude mais reduzir tudo à mero contato físico.
já reparou que volta e meia tô com as mãos em vc?

no começo não fazia isso...
o nego : Vc acha que estamos nos aproximando demais ?
eu: não...
mas eu tô ficando muito acostumada com vc, a estar sempre com vc

e não sei se estarei pronta pra perder isso de repente.

Vc acha que estamos nos aproximando demais?
o nego : Pra te falar a verdade, estou meio confuso...
eu: confuso sobre a aproximação ou sobre o sentimento?
o nego : Os dois
eu: e o que pensa em fazer a respeito disso?
o nego : Simplesmente pensar!
eu: passa pela sua cabeça se afastar?
o nego : Naao,
Nem passou por minha cabeça isso!
eu: ainda bem!
o nego : Agora eu tenho que ir.
eu: vai lá nego
o nego : Beijos amore
eu: beijos

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Eu vou #2


Ingresso comrprado! Parece até um sonho!!!!!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

“Eu me apaixono mesmo, eu sou intensa mesmo, eu me ferro mesmo, às vezes eu ferro as pessoas mesmo. Tudo é bom, tudo é vazio, tudo é bom de novo. Viver é um absurdo e não dá pra passar por isso tão ileso.”
Tati Bernardi

domingo, 15 de agosto de 2010

Um recadinho pra você R.

Como eu queria estar com você agora pra te dar um abraço quentinho, te colocar no meu colo, te fazer um carinho e dizer que, apesar de todos esses momentos ruins, que desabaram sobre você assim tão de repente, vai ficar tudo bem. Esse não foi um dia fácil e eu gostaria muito de fazer as coisas melhorarem pra você... Acho que não vou conseguir mudar muitas coisas, não tenho tantos poderes como gostaria... Saiba que estou pensando em você e que meu abraço, meu colo e meu carinho estão disponíveis pra você sempre que precisar, é só chamar e estarei aí. Te desejo sempre o melhor. Você não faz ideia de como é importante ter você na minha vida hoje. Se sou um pouco mais feliz agora (mesmo com todos os momentos de escuridão que ainda enfrento), devo grande parte disso à você. Contigo estou sempre em paz. Um xeiro em tu. Te gosto demais.

Revelação


Quando a gente tenta
De toda maneira
Dele se guardar
Sentimento ilhado
Morto, amordaçado
Volta a incomodar
(Revelação - Fagner)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sabia, mas deixou pra depois...

“Ela sabia que precisava dele. Pelo menos naquela noite chuvosa e sem grandes esperanças. Mas tinha medo da compulsão. De querer ele sempre e sempre e pra sempre. E amanhã e depois. E de dia, e tarde, de madrugada. E não saber digerir tanto amor e tanto amor acabar lhe fazendo mal. Só mais um pouquinho, pensou. Uma lasquinha. Pra dormir feliz. Amanhã era amanhã. Depois ela resolvia…”- Tati Bernardi

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

liberdade

Liberdade
Marcelo Camelo


Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom
Daqui não
Eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares
Vou sonhando em outros ares, vou
Fingindo ser o que eu já sou
Fingindo ser o que eu já sou
Mesmo sem me libertar eu vou

É Deus, parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro
De que vale ser aqui
De que vale ser aqui
Onde a vida é de sonhar?
Liberdade

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Meninos e meninas, eu vi!


Ultimamente não tenho tido tanto ânimo, tempo, disposição, assunto, etc. pra escrever qualquer coisa por aqui. Entretanto, estive pensando sobre as coisas que andam acontecendo esse ano - coisas leves e coloridas e coisas pesadas e difíceis também. Cada acontecimento tem a sua importância, mas não falar de tudo agora. Quero registrar aqui apenas o que foi leve, simples e repleto de significado pra mim. Pois bem, meninos e meninas, eu vi!!!!

* FREJAT (vi essa delícia duas vezes!)
* PARALAMAS DO SUCESSO
* NANDO REIS
* MÓVEIS COLONIAIS DE ACAJU
* FALAMANSA
* SKANK
* PATOFU
* JORGE BEN JOR (esse eu não consegui ver, mas ouvi tudinho, então tá valelndo)
* CAPITAL INICIAL.

Tudo isso só no primeiro semestre desse ano. Isso sem contar os DJs RICARDO NÓBREGA e FÁBIO PROFESSOR, ambos conhecidíssimos nas terras goianas e candangas, pelo trabalho na rádio Transamérica.

E só não vi mais bandas e cantores legais porque não quis ou porque não foi possível mesmo. Esse é o caso do Lenine, Zélia Duncan, Alceu Valença e Teatro Mágico, que eu nem gosto muito, mas que seria interessante ver de perto como é o trabalho deles.

Pra um primeiro semestre, até que está sendo pra lá de muito positivo. Tomara que os próximos meses sejam assim também, repletos de momentos como esses. Nunca vou esquecer o que foi estar no meio da multidão, daquele mar de gente, vendo, ouvindo, cantando, gritando as músicas dessa galera todinha escrita aí em cima.

Como diz Lulu Santos, "(...) nada é só ruim". Embora a vida adulta traga alguns dissabores, nos intervalos temos outros tantos momentos doces. Que seja sempre assim. Que seja doce. É isso!

terça-feira, 6 de julho de 2010

"Poderia até pensar que foi tudo sonho..."

Eu tive um sonho ruim e acordei chorando. A angústia que senti não se compara à nenhuma outra que eu já tenha sentido. Sonhei que ele tinha morrido. E eu aqui, perdida no interior do país, não podia nem chorar. Nem a dor de ter perdido o Rômullo daquele jeito tão violento poderia se comparar ao que eu senti no sonho. Eu não podia chorar, não tinha pra quem dizer o que tava sentindo. Porque pra todo mundo, aquilo era uma fatalidade como outra qualquer, uma daquelas coisas sem muita importância que eu insisto em dizer. Mas pra mim não era só a morte dele que me machucava. Eu sabia que tudo aquilo que tava guardado, escondido, agonizante mas ainda vivo, eu teria que trancar em mim. Nunca mais teria a chance de dizer o que eu sentia. Nunca mais poderia tentar mudar as coisas, nunca mais o veria. E a pior de todas as dores era a de saber que eu, do fundo da alma, num dia daqueles em que a gente espera que o mundo exploda, desejei que ele morresse. E de repente, eu via um desejo realizado. Depois de acordar, demorei um tempo pra entender que era tudo um sonho, que não tinha acontecido de verdade. Passei o dia todo pensando no sonho. Em como seria pra mim, se acontecesse de verdade. Pude ver com mais clareza que não o amo mais. Não existe mais amor em mim, Nem por ele, nem por ninguém. Os últimos meses me esvaziaram por completo de certos sentimentos. Mas vi também que, mesmo ausente daquilo que um dia foi amor, ele ainda é importante pra mim. Acho que nunca poderei deixar de sentir carinho por ele. Talvez, o desespero do sonho represente apenas o medo de perder esse sentimento maluco que tomou conta de mim nos últimos anos. Sei o quanto vai doer. Sei também o quanto já dói. Mas isso precisa ter um fim, precisa ser enterrado, como disse uma amiga. Curioso pensar que há alguns dias e não pensava tanto nele. Estava vivendo outras coisas, pensando em outras coisas. Aí, me vem um sonho pra me ferir mais um pouco. "Como se a alegria recolhesse a mão pra não me alcançar..." Acredito que isso vai passar. E quando eu lembrar desses momentos, sei que não vou sentir tanta tristeza.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Outra vez, São João.




Pula a fogueira Iaiá,
pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O pouco que sobrou.

O POUCO QUE SOBROU
(Marcelo Camelo)

Eu cansei de ser assim
Não posso mais levar
Se tudo é tão ruim
por onde eu devo ir?
A vida vai seguir
Ninguém vai reparar
Aqui neste lugar
eu acho que acabou
Mas eu vou cantar pra não cair
fingindo ser alguém
que vive assim de bem
Eu não sei por onde foi
Só resta eu me entregar
Cansei de procurar
o pouco que sobrou
Eu tinha algum amor
Eu era bem melhor
Mas tudo deu um nó
e a vida se perdeu
Se existe Deus em agonia
manda essa cavalaria
que hoje a fé me abandonou

domingo, 13 de junho de 2010

Deixa estar...

Que música do Los Hermanos seria eu?



Que música do los hermanos é você?
Trazido a você por Soul Fire


Irônico, pra não dizer trágico...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ele, também???

“Parte de mim está sempre procurando por alguém que se vire para mim, me pague uma bebida, me dê um abraço e me diga que está tudo bem. Por que eu costumo descontar nas pessoas. Por dias eu fico insuportável, não consigo nem falar com ninguém. E isso me perturba, por que eu continuo fazendo isso. Eu quero estar sozinho, mas eu quero que as pessoas me notem - ao mesmo tempo. Não posso evitar.” - Thom Yorke

terça-feira, 8 de junho de 2010

Volcano

Ouvi alguém me dizer essas mesmas palavras tantas vezes, mas só compreendo agora o que elas significavam...

Dica.

Dica: não tente ser legal com quem é filha da puta. Não vai funcionar.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Hoje...

Hoje eu queria, de verdade, que você morresse...

domingo, 30 de maio de 2010

"sempre mais do mesmo..."

“Estou me repetindo, dizendo mil vezes a mesma coisa. No fundo, há só uma verdade: me sinto só. Talvez seja essa a causa dos meus males. Ou será o desconhecimento do que sou, como escrevi ontem? O que sei é que as coisas que preocupam podem ser resumidas em poucas palavras: Deus, solidão. E no fundo, o que existe sou eu. Como um grande ponto de interrogação sem resposta.” - Limite Branco - Caio Fernando Abreu

I'll keep dreaming...

“Então, como sei que o meu acaso tá recheado de sonho,meu destino tá recheado de sonho, vou seguir sonhando, entendeu? Porque a maior parte do que vai determinar o meu destino tá fora do meu alcance. Então eu continuo sonhando, ou seja, fazendo aquilo que sinto que é o melhor que posso fazer, que é aquilo de que eu gosto. E vou ver no que vai dar.”

Rodrigo Amarante

Quando voltam?

"...E nessa espera o mundo gira em linhas tortas..."

Tudo de bom!


sábado, 29 de maio de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pois é...

Pois é, não deu
Deixa assim como está, sereno
Pois é de Deus tudo aquilo que não se pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater
avisa que é de se entregar o viver
avisa que é de se entregar o viver

Pois é, até onde o destino não previu
Sem mais, atrás vou até onde eu conseguir
Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descansar
Clareia minha vida, amor, no olhar
Clareia minha vida, amor, no olhar

(Marcelo Camelo)

domingo, 23 de maio de 2010

Obrigada!

Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou. Pela sua capacidade de me olhar devagar, já que nessa vida muita gente já me olhou depressa demais.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Instinto materno - aquilo que eu não tenho...

S.S: ... ele tá é querendo mãe pros filhos dele...

eu: E eu nem tenho instinto materno, graças a Deus!

S.S: kkk não tem messssmo rs...

eu: Eu só quis ser mãe uma vez na vida, como foi frustrada, nunca mais... eu espero... logo caí em mim e nunca mais pensei no assunto.

S.S: foi com Fulano?

eu: Foi... Eu tive, num momento de loucura, vontade de ter um filho dele.

S.S: ainda bem que vc caiu em si!

eu: Pois é, nem me fale! Imagina eu agora, lascada, fudida e com um filho de Fulano? Não gosto nem de pensar...

S.S: Então nem pense que é pra não atrair desgraça rs...

eu: poxa, fiquei triste agora... eu não tenho instinto materno!!!!!!!!!!!!!!! aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhh eu nunca vou ter filhos.............. aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

S.S: Nada a ver, vc vai ter filhos. Quando engravidar, pode ser que melhore...

eu: Pode ser que não... então prefiro nem arriscar.

S.S: Só que agoooora vc não tem lá muito instinto materno, já eu, aff, parece que sou mãe de todos nós.

eu: a gente nunca tá feliz com aquilo que é né? Eu pq não levo jeito pra maternidade, vc pq leva jeito até desde sempre...

S.S: Cansei de ser mãe, quero ser outra coisa agora: PUTA, por exemplo.

eu: Acho que vc não leva jeito pra isso, tenta outra coisa.

S.S: eu num levo jeito nem pra puta, nem pra professora, nem pra porra nenhuma, tô fudida nessa merda!

eu: Então somos duas fudidas, pq eu levo ainda menos jeito pras coisas que tu! Pelo menos tu tem instinto materno. Eu nem pra mãe sirvo. E olhe que parir é a coisa mais fácil do mundo! Eu quis ter um filho de um traste mas nem pra isso tive competência.

S.S: caralho! Uma jogando pá de terra na cabeça da outra... melhor a gente ir dormir e nunca mais sair do quarto, senão capaz que amanhã de amanhã o povo não consegue desenterrar a gente kkkkkkkkkkkkkkkk que merdaaaaaaaaaaaaaaaa

eu: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk é muita merda pra uma vida só e o pior é saber que eu vou vivendo com essas coisas todas na cabeça... vc não sabe o que é o peso de não ter conseguido nem ter um filho com um traste. Se com um traste não deu certo, imagina com alguém legal? é a minha vida! e não é lá muito bonita...

S.S: Relaxa, não tá na hora de um bacuri agora não. A gente não fez metade do que tem que fazer. Filho só aos 37!

eu: O problema não é o baby, é o fato de não ter conseguido que me mata. Esse é o meu atestado de incompetência!

S.S: té parece! pára com isso, engravidar não é assim tão fácil, pelo menos não pra maioria das pessoas. algumas nascem com útero de porco: parem muito e muitos de cada vez mas a maioria rala pra cacete pra depois sofrer pra caralho.... que contradição...kkkk

eu: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

S.S: A vida é mesmo uma merda e ninguém acredita nisso... aff

terça-feira, 18 de maio de 2010

O que tenho aprendido...

1)Quanto mais o tempo passa, mais velha e preguiçosa eu fico. De quebra, a memória vai ficando péssima e os cabelos vão ficando brancos;

2)Que sempre depois do domingo, vem a segunda e essa sim, é inevitavelmente insuportável e comprida;

3)Quanto mais eu bebo, maior é a ressaca;

4)Que NADA e PORRA NENHUMA são a mesma coisa;

5)Que entrar numa briga é péssimo, mas muitas vezes é NECESSÁRIO;

6)Que às vezes não é "o que se diz", e sim, "como se diz";

7)Que gente intransigente é um saco;

8)Que todos os dias sai um besta e um sabido de casa. Quando os dois sem encontram, só o banco sai ganhando;

9)Que depois que acaba uma novela, começa outra ainda mais chata e fútil que a anterior;

10)Que tem quem goste de ser "operador de pare-e-siga";

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Você.

"No fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços e você me beija e você me aperta e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem..."
Caio F. Abreu

And so it is...

... the shorter story...

... And I can't take my mind of you.

domingo, 16 de maio de 2010

Estou cansada...


medos...

“Tenho medo de terminar sozinha. Tenho medo de ser sempre amiga, irmã e confidente, mas nunca o ‘tudo’ de alguém.”
— Joey, em Dawson’s Creek

quarta-feira, 12 de maio de 2010

...

Entendi uma coisa. Sair da vida dos outros é um exercício imposto pelo caminho. Às vezes a gente escolhe sair. Às vezes é jogado fora pelas circunstâncias. De qualquer maneira, sair da vida dos outros é uma etapa que vem antes da gente sair da própria vida. Daí a felicidade e a tristeza de seguir em frente. Antes do ocaso, antes de qualquer coisa - antes e depois dos sustos - existem as lembranças e a solidão plena. (...) Saudades da solidão de antes, uma solidão irrecuperável. Que pedia exatamente aquilo que o desconcertava no dia a dia. Em todos os aspectos: sentimentais, sociais, de convívio genérico e íntimo, atravessar a rua e ir comprar pãezinhos já não é algo tão prosaico e, ao mesmo tempo, determinante como antes, mas uma atividade improvável e comprometedora, cujo pressuposto era a inclusão naquilo que ele jamais poderia ser incluído. *
*Marcelo Mirisola

Vício.

Intolerância.

intolerância (in-to-le-rân-cia)
s. f.
Qualidade do que é intolerante; repugnância.
Em matéria política, religiosa, atitude odiosa, agressiva, a respeito daqueles de cuja opinião ou crença se diverge.
Medicina Impossibilidade, para um organismo, de suportar certas substâncias (morangos, peixes, tinturas para cabelos, remédios etc.) que em si não são tóxicos, mas às quais ele é alérgico. (V. ALERGIA.)

Sinônimos de "intolerância":
incomplacência, intransigência.

#1#
Professora 1: Seus alunos já terminaram de usar o banheiro?
EU: Se tivessem terminado, não estaria aqui até agora.
Professora 1: ...

#2#
Estava no banheiro, quando sem querer, bato a porta do armário, deixo cair minha bolsa com as escovas de dente, reclamo da vida, quando alguém bate na porta.
Professora 2: Tem gente?
EU (abrindo a porta): Geralmente, quando a luz está acesa e a porta fechada, tem gente sim.
Professora 2:...

#3#
PRIMO: hoje vi todas as tuas fotos.
EU: e o que achou?
PRIMO: sinceramente?
EU: é o que sempre espero...
PRIMO: prefiro não dizer.
EU: então não diga.
PRIMO: vc não liga?
EU: ligo, mas tbm penso que se vc não quer dizer, tem todo o direito de ficar calado. E além do mais, pode ser que eu não concorde com vc ou que não goste do que vc vai me dizer. Então é melhor não dizer nada mesmo...
PRIMO: ...

#4#
EU: aff, tô de ressaca...
Amigo: Como assim de ressaca?
EU: Bebi demais.
Amigo: vc bebeu bebida alcoólica???
EU: Naaaaaãoooo, tomei suco de pacotinho e fiquei assim.



Não aguento perguntas e comentários idiotas...

sábado, 1 de maio de 2010

Tears.

Dia do trabalho.

É, hoje é meu dia. Como boa trabalhadora que sou, mereço alguma comemoração. Taí! Será que tem alguma coisa pra comemorar de verdade? Não estou reclamando de nada, graças a Deus, tenho um trabalho, um salário, consigo viver melhor do que muita gente que não conheço. Mas tudo isso tem um preço que muitas vezes considero caro demais. Eu gasto no mínimo onze horas por dia entre sair de casa, trabalhar e voltar pra casa. E muitas vezes volto tão cansada que não tenho ânimo pra mais nada.

É sério isso. Sou um tanto anti-social, como todo mundo sabe e pra mim não é fácil encarar aquelas mil e duzentas crionças todo dia. São gritos, brigas, palavrões, falta de educação e respeito, sujeiras (corpos e roupas), choros com e sem lágrimas, risos, pais, vizinhos, irmãos, pessoas boas e ruins, colegas bons e ruins (em todos os aspectos)... é uma bagunça que enfrento todos os dias em troca de um salário e de alguma segurança.

Sinto que estou dentro de um liquidificador, no qual venho sendo triturada e desintegrada todos os dias, pra virar alguma outra coisa que ainda não conheço e nem quero conhecer. Às vezes penso que estou desperdiçando um tempo muito valioso dentro de um ônibus lotado. Eu poderia estar fazendo outras coisas mais interessantes nesses momentos.

Outra coisa que me incomoda demais: parece que o que eu digo na escola não vale nada! Eu falo horas e horas mas vejo exatamente o contrário do que eu ensinei sendo feito. Não é questão de não dar exemplos, eu tento mostrar sempre o melhor de mim, tento fazer sempre o melhor. Mas não é bem isso que eu e os demais vemos acontecer.

Meu trabalho me desgasta absurdamente. Por outro lado, preciso dele pra viver.

O pior de tudo é saber que essas minhas reclamações são nada diante de outras pessoas que tem condições de trabalho e saários bem piores do que eu. Fico um tanto envergonhada com isso. Mas também não acredito que esteja reclamando desnecessariamente. Não é querer demais que todos tenham boas condições de trabalho e salário digno.

Mas como eu disse no início, hoje é o dia do trabalhador. Dia esse dicado a todos aqueles que procuram fazer bem seu trabalho, que se dispõem e enfrentam todos os dias a barra que é ser trabalhador no Brasil, que apesar das injustiças não desistem de lutar por uma vida melhor e mais digna.


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Matéria que vai...

Pior é a morte de quem não partiu. É ter que se despedir podendo rever...

Feliz Aniversário!


E é por isso que não vou ligar pra você hoje. Não vou dizer nada, nem te dar presente. Nem um SMS eu vou enviar. NADA! E esse post é muito mais do que você merece e vai muito além do que eu deveria fazer. Apesar disso tudo, Feliz Aniversário. Divirta-se.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

E eu vi o Frejat (de novo)!!!!!!!!!!!!!

Gente... pára tudo. Eu vi o Frejat. De novo. Meodeos!!!!!!!! Lindo!!!!!!! Morri de novo.

Tá, deixa eu contar do começo. Bom, dia 21 de abril é aniversário de Brasília que, por acaso, completou 50 aninhos de existência. Daí que sempre tem festinha na Esplanada dos Ministérios.

Como esse não era um aniversário qualquer, a festa tinha que ser muito legal, com artistas bacanas e tals. Então fomos eu, Simone, meu pai, Nice e Vini pra Esplanada correr perigo curtir a festinha. Chegamos no finalzinho do show dos Paralamas, amores de minha vida.

Um pouquinho depois começou o show do Nando Reis. Fiquei estarrecida com o que vi: ele estava simplesmente fodástico. Como dizem lá no Recife, estava fuderoso! Meu pai resolveu ir embora, já que aquela não era bem o tipo de festa que ele gostava.



Comecei a morrer do coração aí. Além do cara estar gostoso lindo, ele cantou todas aquelas músicas que em algum momento já estraçalharam meu coração. Foi um show daqueles pra não esquecer.


Acontece que tudo que é bom dura sempre muito pouco, só o suficiente pra deixar aquela vontade de voltar no tempo pra começar tudo de novo. O show do Nando acabou. Veio Daniela Mercury. Sim, a própria. E seria até legal, se a fubazada não estivesse reunida por ali, só esperando o melhor momento pra extravasar.

Saímos da Esplanada, usando nossas orelhinhas de gatinhas luminosas, em direção à Funarte, pra outra festa (mais rebelde) em comemoração ao aniversário de Brasília, o Brasília outros 50.

Chegando lá, encontramos uma "festa estranha com gente esquisita". Nunca cheirei tanta maconha nessa minha vidinha medíocre! Uma loucura.

Vimos a apresentação da Célia Porto estragando cantando as músicas da Legião Urbana. Vi também o Rênio Quintas, parceiro de Célia. Depois vimos as apresentações de bandas locais. Entre elas, a Rocan, com participação do Tihuana e do Marcelo do Maskavo. Uma loucura os dreds que o vocalista usa!

Como na outra vez, fiquei grudada na grade de proteção, bem de frente pro palco. Pontualmente à meia noite e quarenta e cinco, como estava programado, Frejat entrou no palco. Morri, como sempre.


O show teve basicamente o mesmo repertório do show que eu vi em janeiro. A única diferença é que nesse, ele não cantou nehuma música do disco novo. Mas isso não foi problema. Como na outra vez, Billy Brandão chamava a atenção, todo estiloso.

O show foi perfeito! Frejat foi simpático como sempre. Estava com aquele vozeirão de sempre, apesar de estar com uma sinusite. Ele até achava que não consguiria cantar...




E mais uma vez o que era bom terminou. Fomos pro outro palco pra ver o show do Móveis Coloniais de Acaju. Banda de Brasília que eu conhecia pelo nome, inclusive já ouvi falar sobre ela em Recife, mas nunca tinha escutado nenhuma música sequer.


Fiquei impressionada com a apresentação deles. São muito dinâmicos e criativos. Em alguns momentos me lembrou Los Hermanos. Fiquei olhando e observando cada movimento deles. Até que eles cantaram Glory Box, do Portishead. Morri de novo! Nunca esperei ouvir aquela música, muito menos ali, muito menos com eles. Diga-se de passagem, que voz meodeos! Foi perfeito e eles me ganharam ali.

Infelismente, o frio, o cansaço que eu sentia e o som ruim, não me foram favoráveis pra aproveitar melhor o show. Acabei terminando de ver a apresentação sentada no gramado. Depois, quando o show terminou (lá pelas 4 e meia da manhã), esperamos a saída do vocalista pra tirar umas fotos com eles.


Encontramos André (amor da vida de Simone) e Esdras, pessoa super interessante. Ambos muito gentis e educados. Tiramos as fotos, dissemos algumas bobagens a eles, e fomos embora. Eu cheguei em casa somente às sete e quinze da manhã. Toalmente exausta. Tomei banho, café, depois dormi, pra tentar conseguir encarar o dia de trabalho que ainda tinha pela frente.

Cada segundo dessa noite valeu a pena. Cada minuto de cansaço depois disso tudo também valeu. Foi ótimo por tudo que já contei e porque é sempre bom estar com Simone. Cara, uma amiga e tanto. Só ela mesmo pra aturar meus faniquitos por causa do Frejat rsrsrsrs

Bom, foi isso. Outra aventuras virão. E serão todas contadas aqui.

sábado, 24 de abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Se tudo pode aconter...

Se tudo pode acontecer

Se pode acontecer qualquer coisa

Um deserto florescer

Uma nuvem cheia não chover


Pode alguém aparecer

E acontecer de ser você

Um cometa vir ao chão

Um relâmpago na escuridão


E a gente caminhando de mão dada de qualquer maneira

Eu quero que esse momento dure a vida inteira

E além da vida ainda de manhã no outro dia

Se for eu e você

Se assim acontecer. . .


(Arnaldo Antunes)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Silence - again and again and again...

O mais insuportável de tudo é o silêncio. Profundo, denso, intenso, frio, vazio, estúpido, surdo, histérico. O silêncio me destrói. O silêncio me destrói.

Lição nº 1


quinta-feira, 15 de abril de 2010

"Acho que estou ficando louco,
mas enquanto eu
estiver aproveitando,
tudo bem..."
Ozzy Osborne

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pra Simone - A natureza das coisas

Se avexe não

Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada
Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia
Em que cria asas
Se avexe não
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa
Se avexe não
Amanhã ela pára na porta
Da sua casa

Se avexe não
Toda caminhada começa
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexorávelmente chega lá
Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeira
Seja princesa ou seja lavadeira
Pra ir mais alto vai ter que suar....

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Algumas coisas que escrevi pra você hoje.

Olá! E aí, blz? Bien, comigo tá tudo ok, etc e tals...

Bom, sempre achei esse negócio de escrever cartas algo meio ridículo... mas mesmo assim quis escrever essa aqui pra você. Ela vai ser ridícula como qualquer outra carta que eu tenha escrito. De qualquer forma, preciso dizer algumas coisas ("são tolices que penso sobre você", só isso), só pra você saber como me sinto ou em que ando pensando.

Disse algumas coisas pra você pessoalmente, talvez nem houvesse a necessidade de me repetir. Acontece que gosto de deixar alguns rastros por aí. E não custa nada repetir que você é fofo, doce, gentil, que você "é o máximo" e que eu gostei muito desses dias com você.

Confesso que vou demorar uns tempos pra "esquecer", pra tirar da cabeça as coisas todas que senti por tua causa. Não queria parecer apaixonada, já que realmente não estou. Só queria dizer que gostei mesmo de você, que tudo, cada movimento, cada gesto foi muito especial, que aprendi algumas coisas contigo, que vou sentir falta desses momentos vividos.

A partir de agora, penso em você com meu coração. Não sei que marcas estou deixando em você (pode até ser que não esteja deixando nenhuma marca). Saiba apenas que as tuas marcas em mim são as melhores e ocupam o lugar das mais bonitas.

Relaxa, eu costumo exagerar nos sentimentos. É assim que sou. Guardo tudo o que sinto até que transborde coração afora indo pro mundo real, pro mundo do "eterno" ou do "não dá", do que é possível, do que não pode ser. Ao contrário do que parece, não existem expectativas. Só um sentimento bom de ter.

Espero te encontrar outras vezes. É bom estar contigo! Viva pra sempre! E sempre que lembrar de mim, estou aqui (eu disse que iria ser bem ridícula, lembra?). Mas é isso, precisava dizer que foi bom e que não me importaria que continuasse sendo assim. Valeu, de verdade.

Beijo e cheiro em tu. Visse?
(escrito em 04/04/2010)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Quase...

Ela é quase tudo o que sonhei
E eu sou quase aquilo que sempre evitei
E falhei, sim, falhei

Quase um amor
Quase um caminho
Que me deixou
Quase sozinho

E quase que fiquei contente
E fui feliz pra sempre
No dia em que eu

Quase conquistei seu coração

Quase um amor
Quase um caminho
Que me deixou
Quase sozinho

E apesar de ter ficado
Quase um ano
Quase morto de paixão

Hoje já estou quase bão

Hoje já estou,
Realmente já estou,
Hoje já estou quase bão.

(Pato Fu, é claro)

domingo, 4 de abril de 2010