quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Manhãs

NA PRIMEIRA MANHÃ

Na primeira manhã que te perdi
Acordei mais cansado que sozinho
Como um conde falando aos passarinhos
Como um bumba-meu-boi sem capitão
E gemi como geme o arvoredo
Como a brisa descendo das colinas
Como quem perde o prumo e desatina
Como um boi no meio da multidão

Na segunda manhã que te perdi
Era tarde demais pra ser sozinho
Cruzei ruas, estradas e caminhos
Como um carro correndo em contramão
Pelo canto da boca num sussurro
Fiz um canto demente, absurdo
O lamento noturno dos viúvos
Como um gato gemendo no porão
Solidão.


(Alceu Valença)

domingo, 10 de julho de 2011

Pergunta do dia: #2

Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos, tinha de ser justo amor, meu Deus?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A lição do velho índio.

Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que acontece dentro das pessoas.

Ele disse: - Há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós.

Um é Mau - É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, orgulho falso, superioridade e ego.

O outro é Bom - É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.

O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô: - Qual lobo vence?

O velho índio respondeu:

- "Aquele que você alimenta! "

quarta-feira, 6 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Eu.

Ando um pouco para dentro, não sei se você entende. Me fechei um pouco, de tudo. Me abri para mim, me fechei para o resto. Ainda não sei se é certo ou no que vai dar, mas garanto que estou me descobrindo um pouco.

Caio Fernando Abreu.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Se fosse só sentir saudade #3

"Também temos saudade do que
não existiu, e dói bastante."


Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Se fosse só sentir saudade #2

"Não existe saudade mais cortante…
Que a de um grande amor ausente..."


(Zé Ramalho)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Se fosse só sentir saudade #1

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida..."

(Clarice Lispector)

sábado, 7 de maio de 2011

pretexto #2

Estava na pós, quando ele ligou. Não atendi e resolvi retornar quando chegasse em casa.

-Você me ligou hoje. Tudo bem?
-Ah, é que eu precisava do telefone de júnior.
-júnior, nosso primo? Mas ele não mora aí perto de você?
-Sim, mas lembrei que você tem o número dele e resolvi ligar.
-Não tinha alguém aí mais perto pra passar o número?
-Tinha, mas não pensei em ninguém na hora.
-ok.

detalhe: o primo mora perto da casa dele; as operadoras de celular eram diferentes na época e o interurbano era bem caro; estou a 2300 km de distância dele e do primo em questão.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

pretexto #1

Olhei o celular e tinha uma chamada interurbana não atendida. A julgar o ddd, comecei a imaginar quem poderia ser e liguei pra ELE, pra saber se se tinha sido ele mesmo ou se ele conhecia o número.

- Fui eu sim, precisava fazer um teste, meu celular não estava funcionando...

Com tantas pessoas no mundo, com todas as pessoas próximas, ele precisou ligar pra alguém que está a 2300 km de distância pra testar o telefone. Sei!

domingo, 17 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

"Quando ela se afastou e sussurrou ‘senti sua falta’ parecia que eu estava inteiro de novo, depois de passar um ano pela metade. (Querido John)

domingo, 3 de abril de 2011

Pensamentos meus.

Ele me desperta sentimentos tão diversos: do ódio mortal ao amor mais profundo. Há uns poucos meses eu quis (com todas as forças que fui capaz de ter) que ele morresse e isso quase aconteceu. Agora me pego aqui, pensando em como estão sendo ruins esses dias em que ele está longe de casa e ficou doente, não respira direito, não dorme bem faz tempo... Como se não bastasse carregar esses turbilhões de sentimentos, resolvi cuidar do espaço dele: limpei seu quarto, dobrei umas roupas, troquei os lençóis, cuidei pra que tudo estivesse limpo e organizado pra quando ele chegasse da viagem. Irônico, mas ele faz isso comigo. Ele desperta o que há de melhor e pior em mim. E eu queria mesmo era cuidar dele, ficar perto pra resolver as coisas que ele não consegue, preparar para ele o jantar, olhar de vez em quando se está dormindo bem, se precisa que eu lhe ajeite o lençol durante a noite, (olha o maldito instinto materno batendo na minha cara), dar meu colo e meu carinho sempre que ele quisesse ou precisasse. Consegui fazer isso algumas vezes. Não faltei nas vezes em que ele me procurou ou precisou de alguém que o ajudasse. Mas isso tudo é uma espécie de sonho, um delírio. Eu não sou assim, não cuido de ninguém, nem de mim mesma. Ele é a exceção pra muitas coisas em minha vida. Eu sempre permito que ele entre no meu espaço e faça o que bem entender. E ainda gosto que seja assim. Muitas vezes me sinto completamente idiota perto dele. Odeio quando ele me pergunta alguma coisa e eu não sei o que responder. Ele é tão interessante e inteligente e eu tenho apenas essa vidinha medíocre... ás vezes fico pensando se as coisas teriam dado certo entre a gente e penso que não. Somos muito diferentes pra que alguma coisa desse certo. Acho que eu não suportaria aquele jeito dele de se relacionar com as pessoas. Ele é popular demais, conhece gente demais, enquanto eu vou aqui, fechando meus círculos, fugindo de gente, me afastando de situações que exijam socialização... E ainda tem o fato de que ele teria que querer alguma coisa comigo (o que eu não acredito que pudesse acontecer). E se ele quisesse, como eu iria reagir? Talvez, mesmo que ele aceitasse receber esses cuidados, eu não lhe desse nada. É assim que costuma acontecer, eu desejo tanto uma coisa e por tanto tempo que, quando acontece, já não quero mais, perde a graça que tem as coisas impossíveis. Tenho a impressão de que não seria diferente do que já aconteceu outras vezes. E é nisso que eu venho me agarrando ultimamente: pensar que se um dia ele quisesse passar o resto da vida dele comigo, eu não iria querer mais nada com ele. Por enquanto eu vou seguindo, cheia de sentimentos, encantada. Fiz o que tive vontade de fazer, disse o que quis, o que sentia que precisava dizer. Vivi o que foi possível viver até agora.



Escrito em 16 de janeiro de 2011.

domingo, 27 de março de 2011

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Volta às aulas. #3

Na hora da saída, apesar de todos os avisos para conferir o material e não deixar nada na sala, Fulaninha esqueceu sua garrafinha super chique, cara e cor de rosa em cima da mesa. Procurei por ela no pátio, mas não havia mais nenhum sinal dela. Guardei a garrafa em meu armário pra devolver no dia seguinte.

Assim que tocou o sinal de entrada, Fulaninha entra na sala e sua mãe me espera na porta com ar de poucos amigos.

- Pois não? A senhora quer falar comigo?
- Você pegou a garrafa de Fulaninha? Eu vim buscar.

Respirei fundo. Enquanto o ar entrava, pensava que aquela mulher desagradável na minha frente às sete e meia da manhã, dizendo com todas as palavras que eu tinha pego, tomado, roubado, ou sei lá o quê a garrafinha de sua filha, só poderia ser um pesadelo, certamente eu ainda estaria dormindo e tendo um sonho ruim.

Infelizmente estava enganada. Aquilo era real. Tentei manter a calma.

-Não, eu não PEGUEI a garrafinha de Fulaninha. Fulaninha, apesar de todos os meus avisos para VE-RI-FI-CAR os materiais antes da saída, ES-QUE-CEU sua garrafinha em cima da mesa. Eu simplesmente me dei ao trabalho de guardar pra lhe DE-VOL-VER hoje. E se a senhora me der licença, é o que eu pretendo fazer agora.
- ... (ainda de mau humor)

A mãe simplesmente virou e foi embora, sem dizer uma palavra sequer.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Demais.

“Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde.Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.”
(Caio Fernando Abreu)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

horário de verão.

Maldito horário de verão. Não fiz nada da minha vida durante o dia inteiro (a não ser trabalhar) e quando percebi, já eram nove e meia da noite. O início do ano é sempre complicado. Volto das férias muito mal acostumada com os horários, noites e dias, tão diferentes da minha rotina do resto do ano. Não tenho hora pra nada, comer, dormir, acordar, tudo acontece espontaneamente, é uma liberdade imensa. Quando a vida boa acaba, tenho que retomar minha velha rotina de fazer tudo sempre igual, levantar às seis horas da manhã, correr pra não perder o ônibus e encarar duas turmas lotadas por dia. No horário normal é mais fácil lidar com o cotidiano. Pelo menos eu tenho a impressão de que as coisas estão nos seus devidos lugares. É dia durante o dia e é noite durante a noite. Com o horário de verão, esses fenômenos são bruscamente alterados: o dia começa na total escuridão e a noite começa com muito sol, luz e calor. É difícil dormir ou acordar com essa confusão no tempo. Penso que esse seja o motivo pelo qual inícios e finais de ano sejam tão difíceis pra mim. Eu acabo ficando cansada demais por não conseguir me adaptar satisfatoriamente às mudanças nos horários. O que mais me deixa indignada é não ver a tão divulgada economia. Eu sempre vejo o contrário: gastamos muito mais energia (elétrica, física e emocional) durante o horário de verão. E ainda tem a sensação de tempo perdido. O dia é muito longo, pra uma noite que acaba sendo muito curta. De qualquer forma, é algo do qual não se pode fugir. Anualmente, durante quatro longos meses, ele chega alterando os ciclos. Agora ele está na iminência da partida, pra minha felicidade. Não vai deixar a mínima saudade. Sinto que as coisas vão entrar em ordem, pelo menos no que diz respeito ao tempo. Espero conseguir produzir mais e, quem sabe, recuperar as horas perdidas nos últimos meses. Pelo menos até que o maldito horário de verão resolva voltar, pra bagunçar os meus dias.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A insustentável leveza...

"Com as outras mulheres ele nunca dormia. (…) Portanto, qual não foi sua surpresa quando acordou com Tereza segurando firmemente sua mão! Olhou-a e custou a compreender o que estava acontecendo. Evocou as horas que tinham se passado e acreditou respirar o perfume de uma felicidade desconhecida. (…) Tomas pensava: deitar-se com uma mulher e dormir com ela, eis duas paixões não somente diferentes, mas quase contraditórias. O amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma série inumerável de mulheres), mas pelo desejo do sono compartilhado (este desejo diz respeito a uma só mulher)”.

.Milan Kundera in A Insustentável Leveza do Ser .

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Se eu fosse...

Se eu fosse um mês, eu seria: Janeiro

Se eu fosse um dia da semana: Sábado
Se eu fosse uma hora do dia: 10:00
Se eu fosse um planeta ou astro: Saturno
Se eu fosse uma direção: Norte
Se eu fosse um móvel: cama
Se eu fosse um líquido: Suco de graviola

Se eu fosse um pecado: Preguiça

Se eu fosse uma pedra: Diamante
Se eu fosse uma árvore: Ipê-amarelo
Se eu fosse uma fruta: Laranja
Se eu fosse uma flor: Amor-perfeito
Se eu fosse um clima: Calor
Se eu fosse um elemento: Terra
Se eu fosse uma cor: Azul
Se eu fosse um bicho: Gato
Se eu fosse um som: o som do mar

Se eu fosse uma música: Retrato pra Iaiá - Los Hermanos
Se eu fosse um estilo musical: rock/ pop
Se eu fosse um sentimento: amizade
Se eu fosse um livro: A Insustentável Leveza do Ser - Milan Kundera
Se eu fosse uma comida: Camarão ao alho e óleo
Se eu fosse um lugar: Recife
Se eu fosse um gosto: Agridoce
Se eu fosse um cheiro: Maresia
Se eu fosse uma palavra: Espera
Se eu fosse um verbo: Estar

Se eu fosse um objeto: Um livro
Se eu fosse uma parte do corpo: Mãos
Se eu fosse uma expressão facial: Careta
Se eu fosse um desenho animado: Sailor Moon
Se eu fosse um filme: Efeito Borboleta
Se eu fosse um número: 7
Se eu fosse uma estação: Verão

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

pensamentos.

Fico impressionada com a capacidade das pessoas de ignorarem coisas absurdas em nome de um sossego momentâneo. Elas preferem fingir que não estão vendo aquilo que está acontecendo debaixo de seus narizes, simplesmente pra não ter que encarar uma situação desagradável. Ignorar, omitir-se, fugir de aborrecimento, não é o correto, mas ainda é "aceitável". O que não dá pra tolerar é ver as pessoas mentindo, inventando histórias e justificativas pra camuflar a tal situação absurda. Será que conseguem dormir com tranquilidade? Ou será que no fundo, são atormentadas pelos fatos desagradáveis que eles fazem questão de empurrar pra debaixo do tapete?Não acredito que alguém possa conviver com as piores situações sem se aborrecer, sem se revoltar, sem tentar mudar alguma coisa. Durante anos fui ansiosa por guardar alguns problemas sérios pra mim mesma. Durante o dia, fingia que nada acontecia e, pra falar a verdade, nem lembrava das coisas dentro da minha cabeça. Mas à noite, tudo vinha com violência martelando os meus pensamentos e levando a minha tranquilidade e muitas noites de sono embora. Isso era horrível. Eu não dormia, eu não vivia e nunca resolvi nada. Depois de muito tempo zumbizando por aí, comecei a perceber que não poderia viver daquele jeito por muito tempo. Não era justo comigo viver rodeada de entulhos sentimentais. Não digo que hoje sou a pessoa mais saudável, psicologicamente falando, mas procuro resolver as coisas em vez de fugir delas. Tento dizer sempre o que eu penso, se gosto ou não. Procuro melhorar, mesmo não conseguindo, muitas vezes. Atualmente, não consigo seguir ignorando as coisas que me incomodam. Posso até não resolver nada, mas exerço pelo menos o meu direito de reclamar e mostrar pra todo mundo que eu não concordo com tudo o que acontece. Infelismente, as pessoas que vivem comigo não são assim. E isso é algo que vem me aborrecendo muito. Estou chegando ao ponto de evitar ficar em casa ou ficar trancada no meu quarto quando não tenho pra onde ir. Estou me isolando, eu sei, mas ainda prefiro evitar o aborrecimento. Não estou fugindo de nada, até porque já deixei claro que não concordo com as coisas que estão acontecendo e já tentei muitas vezes, em vão, fazer com que as coisas mudassem. O que eu percebo dentro disso tudo, é que as coisas por aqui não irão mudar. Não vou poder conviver nessa desordem por muito mais tempo. Estou tão cansada de tudo... Enfim, é hora de dar um outro rumo pra minha vida. Espero ter paciência pra fazer tudo do jeito certo (se é que existe um). Daqui pra frente é trabalho duro e foco. Não pretendo terminar a vida do mesmo modo conformado e acomodado que tem a minha família. Não mesmo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Volta às aulas. #2

Final da primeira semana de aulas, oração feita, mesas limpas, leitura da historinha do dia, conversinha fiada, hora de começar as tarefas do dia. Começo a explicar o que deveria ser feito. Todos atentos, fazendo as atividades propostas. De repente uma menina começa a chorar:

- Tiiii-iiiii-iiii-aaaaaaa... buaaaaaaaaaaaá....
- O que houve? Por que está chorando?
- É que eeeeeuuuuuu...... buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaá......
- Se machucou? Está sentindo alguma dor?
- Nãaa-ãaaa-ãaaaaooooo.... E-e-e-e-u... BUAAAAAAAAAAAAÁ
- Então alguém fez alguma coisa com você?
- Também nãaaaaaaooooo...
- Meu bem, você precisa me dizer o que aconteceu, pra eu poder te ajudar!
- É q-q-que eu não sei fazer essa tareeeefa. BUAAAAAAAAAAAAAAÁ!!!!!!





Será que eu vou conseguir?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

sábado, 29 de janeiro de 2011

Volta às aulas.

Filas intermináveis. Crianças chatas chorando. Muito barulho. Listas de materiais. Preços altos. Calor. Atendimentos ruins. Lojas e papelarias. Tudo isso na tentativa de encontrar uma mochila pra sobrinha de 4 anos que começou a estudar. Depois de algum tempo procurando, analisando, comparando preços e vantagens, escolhi aquela que pensei que iria agradar. Chegando em casa, entreguei a sacola para a pequena. Fiquei na expectativa de ver sua reação ao descobrir o que tinha lá dentro. Era pra ser uma surpresa. Mas a surpresa acabou sendo minha. Ela pegou a mochila, olhou, balançou a cabeça de um lado pro outro, olhou pra mim e disse: "-Não gostei!". Largou a sacola no sofá e saiu correndo pela casa. Resumindo: 3 horas perdidas perambulando por lojas super lotadas e R$ 50,00 a menos na carteira.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Run to me...

"...And when you're out in the cold,
no one beside you, and no one to hold,
am I unwise to open up your eyes to love me?

And when you've got nothing to lose,
nothing to pay for, nothing to choose,
am I unwise to open up your eyes to love me

Run to me whenever you're lonely. (to love me)
Run to me if you need a shoulder
Now and then you need someone older,
so darling, you run to me."

(Bee Gees)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Pedido do dia.

Please, Please, Please Let Me Get What I Want


Good times for a change
See, the luck I've had
Can make a good man
Turn bad
So please please please
Let me, let me, let me
Let me get what I want
This time

Haven't had a dream in a long time
See, the life I've had
Can make a good man
Turn bad
So for once in my life
Let me get what I want
Lord knows, it would be the first time
Lord knows, it would be the first time



(The Smiths
Johnny Marr/Morrissey


domingo, 2 de janeiro de 2011

Revelações...

"Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei." (desconheço o autor)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Clarear!


"... Clarear!
Baby, clarear!
Pelo menos um pouco de sol
Eu só quero clarear
(...)
Eu quero clarear de vez
Tudo aquilo que encontrar
Quando o pouco de bom
Rarear
E a vida for escura e ruim
Nunca é tarde
Prá lembrar
Que o sol está dentro de mim
Um pouco de luz nessa vida..."

(Clarear - Roupa Nova)


Foi assim que começou o ano, recebendo a luz do sol, de frente pro mar. E não poderia ter sido mais bonito.