sábado, 27 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Mimfobia"

"Eu sofro de 'mimfobia', tenho medo de mim mesmo. Mas me enfrento todo dia".
(Millôr Fernandes)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sobre as coisas que eu escrevo.

Então, eu sempre achei o máximo ter um diário. Sempre quis ter um daqueles bem bonitos, com muitas histórias interessantes neles. Daí que eu sempre arranjava um caderno pra escrever alguma coisa. Geralmente escrevia as coisas que não tinha pra quem falar ou que não tinha coragem mesmo de contar pra ninguém. Mas era preciso esvaziar a cabeça de todas aquelas coisas que me atormentavam, coisas bem pesadas pra uma menina com seus 12 anos. Funcionava bem, eu acabava ficando um pouco mais leve.

O problema é que sempre tinha alguém pra descobrir o que eu escondia. Era um problema quando alguém encontrava meus cadernos e lia o que tinha escrito ali. Minha mãe fazia altos escândalos quando descobria o que eu andava escrevendo. Eu detestava aquelas cenas de desespero "meu-deus-o-que-eu-fiz-pra-ter-uma-filha-problemática", "eu-devia-lhe-dar-uma-surra" mimimimimi.

Engraçado o modo como as pessoas reagem numa situação como essa. Fazem uma tempestade e acabam piorando um situação que já não está muito boa. É como se fosse errado botar pra fora aquilo que está sendo sufocado. Tratam um problema como se fosse uma bobagem da outra parte, coisa de criança. Até aí tudo bem. Ninguém tem a obrigação de saber lidar com os problemas dos outros, aceito isso. Agora, penso que pelo menos o direito de expor medos e sentimentos deve ser preservado, respeitado. Essa invasão de privacidade é a pior parte. Era terrível ver o que as pessoas faziam com as informações descobertas nos meus diários. Recebia julgamentos em vez de qualquer tipo de apoio.

Atualmente, escrevo algumas coisas aqui nesse espaço. Criei esse blog na intenção de escrever qualquer coisa que sentisse vontade. E é isso que venho fazendo. Me sinto bem quando coloco aqui as coisas que estou pensando, sentindo. Mesmo quando apenas faço um post com uma conversa, uma letra de música ou um vídeo qualquer, sem mais nenhum detalhe, porque cada registro tem o seu próprio significado. E eu não me preocupo em ser coerente com nada, nem me explicar pra ninguém. Escrevo pra mim apenas. Nada que eu tenha colocado aqui precisa da aprovação de alguém. É meu espaço, com meus textos (ou não), minhas músicas, meus momentos. Não tenho a pretensão de ter milhares de leitores, de ser conhecida pelas coisas que escrevo. Até porque não escrevo bem o suficiente pra isso. Apenas me reservo no direito de utilizar esse espaço da maneira que eu achar conveniente. Recebo muito bem as opiniões, mas dispenso os julgamentos.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Você se parece com todo mundo...

(FREJAT/ CAZUZA)

Relógios e flores todo tipo de carinho
Eu te dei todas as coisas mas, eu te perdi
Você se parece com todo mundo
Eu investi demais sem por no seguro

Você empresta e cobra mais tarde com juros
Você chora e fede como todo mundo
Você mente e esconde no seu cofre escuro
Mas vacila e entrega um mistério sujo

Você se parece com todo mundo
Eu te amei demais, eu sofri pra burro
Você se parece com todo mundo
Eu te amei demais, Eu fiquei maluco

Beijinhos e tapas todo tipo de carinho
Te mostrei vários amores mas eu te perdi
Ameaças, trapaças, todo tipo de chantagem
Eu usei todos os truques mas eu esqueci
Que todo mundo ama, exagera tudo
Mas depois disfarça e foge pelos fundos

Você se parece com todo mundo
Eu sonhei demais eu fiquei maluco
Você se parece com todo mundo
Eu sonhei demais eu fiquei maluco
Eu fiquei maluco por você

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

É...

EU FIZ TUDO CERTO, SÓ ERREI QUANDO COLOQUEI SENTIMENTO...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Vai passar - C.F.A.

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.

Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.

Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.

Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:- ... mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca ..."

I dont know...


terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Formato Mínimo.

No caminho pra Gravatá - PE e no meio de uma melancoliazinha que me assolava, tentei fugir do mundo do único jeito que eu conheço: ouvi músicas novas. Escondida no banco de trás do carro, entre uma lágrima e outra, versos e melodias iam me levando pra outros lugares. Ou pro mesmo lugar onde sempre estou, pelo menos em pensamento. Mas uma das músicas me levou pra muito mais distante. Sempre gostei do Skank, mas não me empolgava com a banda há um bom tempo. Até que ouvi Formato Mínimo. Embalada por uma melodia delicada, a letra conta a história de uma one-night stand, dentro do bom padrão de qualidade do compositor Samuel Rosa. Muito bacana a métrica dos versos, toda apoiada em palavras proparoxítonas, uma ideia simplesmente genial... que Chico Buarque já tinha tido antes, em "Construção". Sem dúvida, uma das melhores músicas da banda.


FORMATO MÍNIMO

Começou de súbito
A festa estava mesmo ótima
Ela procurava um príncipe
Ele procurava a próxima

Ele reparou nos óculos
Ela reparou nas vírgulas
Ele ofereceu-lhe um ácido
E ela achou aquilo o máximo

Os lábios se tocaram ásperos
Em beijos de tirar o fôlego
Tímidos, transaram trôpegos
E ávidos gozaram rápido

Ele procurava álibis
Ela flutuava lépida
Ele sucumbia ao pânico
E ela descansava lívida

O medo redigiu-se ínfimo
E ele percebeu a dádiva
Declarou-se dela o súdito
Desenhou-se a história trágica

Ele enfim dormiu apático
Na noite segredosa e cálida
Ela despertou-se tímida
Feita do desejo a vítima

Fugiu dali tão rápido
Caminhando passos tétricos
Amor em sua mente épico
Transformado em jogo cínico

Para ele uma transa típica
O amor em seu formato mínimo
O corpo se expressando clínico
Da triste solidão a rúbrica

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ditados editados.

Recebi isso por email, achei interessante e resolvi postar aqui. Não sei quem é o autor, mas vou colocar assim mesmo...


#Depois que inventaram essa palavra "pós-moderno", a gente não pode mais chamar ninguém de idiota;

#Pica grande, buraco pequeno, tanto cuspe até que entra;

#Quer saber como ela ficará no futuro? Olha se ela terá grana;

#Cada um por si e Deus por mim;

#O último que sair tecle Alt + F4 e depois Enter;

#Em terra de hétero, quem se assume é rei;

#Uma safada só não faz orgia;

#A voz do povo é a voz da Globo;

#Não sabendo que era pecado, ela foi lá e deu;

#Quem tem grana vai a Roma;

#Os acomodados que se mudem;

#O que os olhos não veem o cu sente;

#É com patetas que elas casam mais;

#Apressado fode em pé;

#Quando a esmola é demais, o povo faz fila;

#Quem brinca com fogo acaba engravidando;

#Entre padres e pastores não ressuscitou ninguém;

#Quem quiser bem feito que pague;

#Manda quem pode, obedece quem quer o emprego;

#A ocasião faz a traição;

#De preconceituoso e demagogo todo mundo tem um pouco;

#De "meu amor" em "meu amor" a menina enche o saco.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Drinking



Não dessa vez...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Conversando

P.D.:
Eu só conheço uma pessoa mais inteligente que eu, e acho melhor não falar o nome dele aqui, né? rsrsrs depois dele, você, sem puxar saco.


Speechles:
rsrs Por que não deve falar o nome dele aqui?


P.D.:
ok. Você pediu: FULANO. Ui, não doeu? rsrsrs


Speechles:
Por que não poderia dizer o nome dele?


P.D.:
Por razões óbvias!


Speechless:
O que é óbvio? Não enxergo o teu ponto de vista...


P.D.:
Ah, por que tu tens essa história enrolada com ele... algumas pessoas preferem não ouvir o nome do finado...


Speechless:
Infelizmente ele não é finado. Não consigo matar as pessoas assim, com tanta facilidade, infelizmente. E, queira eu ou não, ele faz parte da minha história e não saiu dela ainda. Olhe que eu tentei.


P.D.:
Ai ai ai, é perigoso o convívio com aquela pessoa. Conviveu, apaixonou. Por isso eu evito o contato hahaha Já tenho coisas demais na minha cabeça.


Speechless:
Mas você não cairia na lábia dele.


P.D.:
Fujo de FULANO como o diabo foge da cruz hauhaua tu nunca percebeu?


Speechless:
Percebi sim, mas pensei mais em timidez, ou incompatibilidade...


P.D.:
Calma aí, não entenda errado, nunca me apaixonei por ele não rsrsrs


Speechless:
Não pensei nisso. Se entendi bem, você fala do risco, já que ninguém escapa...


P.D.:
é + ou - isso.


Speechless:
Bom, quando for falar nele, não se estresse por minha causa. Eu convivo bem com a existência dele e engraçado é que disse hoje mesmo, pra FULANA, que nós três somos bem inteligentes.


P.D.:
rsrsrs Modestia à parte eu também acho. Somos pessoas de mente aberta. E de gostos bem diversificados.


Speechless:
Nesse aspecto, acho que eu e você temos vantagem sobre FULANO. Música, por exemplo: ele tenta me acompanhar algumas vezes, mas eu sempre sei que ele não domina totalmente o que eu estou falando. Na verdade, boa parte do que ele sabe é mais papo mesmo...


P.D.:
Se não houvesse o fator "apaixonante" eu ia dar umas aulinhas, mas sabe como é...


Speechless:
Não adianta, ele não se interessa, a não ser que se sinta em desvantagem.


P.D.:
Como assim, desvantagem?


Speechless:
Quando percebe que alguém está sabendo mais que ele em determinada área, ele procura se informar, só pra ter o que conversar com a pessoa. Nunca alguém pode saber mais que ele...


P.D.:
kkkkkkkk Mas e aí, posso fazer uma pergunta meio nada a ver?


Speechless:
Pode...


P.D.:
Tu chegou a conhecer a "fulana" lá de FULANO?


Speechless:
Sim, vi duas vezes.


P.D.:
E aí?


Speechless:
Não falei com ela. Ele nunca me apresentou e nunca falou nela como namorada, pelo menos não na minha frente. Aliás, nunca falou nela de jeito nenhum, pra ninguém na minha frente...


P.D.:
Vai ver ele pensou que isso seria constrangedor para ambas as partes... Oh, que bonitinho. Tá vendo, ele até que não é tão ruim, se importou com os teus sentimentos!


Speechless:
Será?


P.D.:
Se fosse eu, ruim do jeito q eu sou, kkkkkkkk, sei não...


Speechless:
Tenho cá as minhas dúvidas se ele se importa com alguém além de si mesmo.


P.D.:
Eu acho que ele sofre de dupla personalidade, já falei isso? rsrsrs


Speechless:
Já. Algumas vezes eu penso nisso, ele parece outra pessoa quando tá nervoso. Me assustou algumas vezes...


P.D.:
Tem dias que você se depara com um amor de pessoa: gentil, educado, engraçado, falante... E em outras, meio grosso, meio arrogante eu diria, até chato... Sinceramente, ele é pior que muita mulher: difícil de entender. É difícil se relacionar com alguém assim, esse é um dos muitos motivos de me manter afastada. Eu nunca sei qual o próximo passo dele o.0 Sabe quantas vezes eu vejo FULANO por ano? Quando tu estás aqui. Pelo menos a maioria das vezes. Eu me pergunto se os outros irmãos são assim também...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Eu não sei me relacionar.

Eu não sei me relacionar. Sério. Não tenho capacidade. Aquela coisa de conhecer uma pessoa nova e atualizá-la nas atividades dos últimos 29 anos da sua existência é demais pra mim. Porque filtro mental, não possuímos. E tenho agonia com silêncios em conversas. Não com pessoas íntimas e tal, mas com aquelas que mal conheço, porque quando o assunto morre eu sempre acho que a culpa é minha e sou boring. Aí você soma falta de filtro + tensão com silêncios = FIASCO.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Telegrama



Ah, esses pagodes... rsrsrsrs

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Saudade...


Acho que nunca vou deixar de sentir falta desse lugar...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Benício e Brad


Melhor nem dizer nada...