Primeiro dia de aula - aquele dia em que você paga quase todos os micos possíveis e imagináveis, se sente a pessoa mais estranha do mundo, tem um medinho básico de dizer o próprio nome, é obrigado a fazer aquelas dinâmicas bobas de apresentação, em que geralmente ninguém sabe direito o que vai dizer.
São caras novas, jeitos diferentes, todo mundo um tantinho ansioso, alguns envergonhados, outros mostrando o quanto são espertos, todos tentando se acostumar com a sala e com a professora nova.
A professora fica assim, meio perdida, sem saber como lidar com a turma nova, tentando aqui e ali descobrir o que seus alunos já sabem e qual é o ritmo deles. Os alunos observam a professora talvez na tentativa de compreender o que ela pretende ali na frente de todo mundo, como ela se comporta, se ela ri ou se é séria, se vai ser fácil perguntar qualquer coisa a ela, se é paciente, se é engraçada ou se é rígida nas avaliações.
E começam as perguntas! Tudo em tom de brincadeira, pra ver se o pessoal relaxa um pouquinho. Até funciona em alguns momentos, mas aí vem a lembrança de que as férias foram longas e a preguiça de estudar foi enorme. Sempre tem aqueles que erram as perguntas mais fáceis. Sem contar aquele branco que bate na hora em que mais é preciso usar a memória.
E ao final daquelas benditas quatro horas, finalmente vem o alívio de saber que vamos todos embora. Acabou-se a tensão daquele dia! Vão todos pras suas casas, cheios de tarefas pra fazer. Mas foi só o primeiro dia, os próximos ccertamente serão mais leves, mais tranquilos. Afinal, a parte mais difícil já passou.
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